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Confiança no setor de serviços cai em janeiro: O que esperar?

Apesar disso, alguns segmentos, como serviços prestados às famílias, ainda apresentaram melhora na confiança

por Redação Dinheirama
indústria, serviços

O Índice de Confiança de Serviços (ICS), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou queda de 2,5 pontos em janeiro na comparação com dezembro, atingindo 91,8 pontos.

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Esta é a terceira queda consecutiva do indicador, que reflete uma piora tanto na percepção da situação atual quanto nas expectativas futuras.

Segundo Stéfano Pacini, economista do Ibre/FGV, o resultado indica um cenário de pessimismo generalizado, com previsão de redução na demanda nos próximos meses.

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Apesar disso, alguns segmentos, como serviços prestados às famílias, ainda apresentaram melhora na confiança.

A análise mostra que tanto o Índice de Situação Atual (ISA-S) quanto o Índice de Expectativas (IE-S) recuaram, com destaque para a deterioração das perspectivas futuras.

A incerteza econômica e os juros elevados são apontados como fatores que podem impactar negativamente o setor ao longo de 2024.

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Impactos no setor de serviço

Queda generalizada no índice de confiança. O Índice de Confiança de Serviços caiu 2,5 pontos em janeiro, alcançando 91,8 pontos. A retração foi observada tanto no Índice de Situação Atual quanto no de Expectativas, ambos com quedas de 2,6 pontos. Este movimento reflete uma avaliação negativa sobre o presente e o futuro do setor.

Pessimismo com a demanda futura. A demanda prevista nos próximos três meses caiu 2,4 pontos, destaca a FGV. Além disso, a tendência dos negócios nos próximos seis meses encolheu 2,8 pontos. Esses números indicam que as empresas estão menos otimistas sobre o desempenho do setor em um horizonte de médio prazo.

Impacto do cenário econômico. O cenário macroeconômico de bons resultados em termos de emprego e renda é positivo, mas o alto patamar de taxa de juros e a incerteza podem conter a demanda, avalia Pacini. Esses fatores têm pressionado o setor, especialmente em relação às expectativas de crescimento.

Diferença entre presente e futuro. Desde setembro de 2022, o Índice de Expectativas (IE-S) está abaixo do Índice de Situação Atual (ISA-S). Isso demonstra que, embora o presente esteja desacelerando, a piora das expectativas futuras é ainda mais acentuada, ampliando a distância entre os dois indicadores.

Coleta de dados e segmentos específicos. A coleta de dados foi realizada com 1.308 empresas entre os dias 2 e 28 de janeiro. Apesar do cenário geral negativo, alguns segmentos, como serviços prestados às famílias, registraram alta de confiança no mês, mostrando que nem todos os setores foram igualmente impactados.

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