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PCE: Fed encontra alívio em dados de dezembro

Os gastos dos consumidores, principal motor da economia americana, também mostraram sinais de moderação

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Nova York, Empregos, EUA, ADP

O Departamento de Análise Econômica dos Estados Unidos divulgou os dados mais recentes do índice de preços ao consumidor baseado nos Gastos com Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês), considerado a medida preferida de inflação pelo Federal Reserve. Os números de dezembro trouxeram um alívio para a autoridade monetária, que enfrenta pressões para ajustar sua política de juros, mostra um documento divulgado nesta quinta-feira (31).

Conforme o relatório, o índice de preços PCE aumentou 0,3% em dezembro. Na comparação anual, houve uma desaceleração significativa, com a inflação subindo 2,6% em relação ao período homólogo. Excluindo alimentos e energia, componentes voláteis, o núcleo do índice de preços PCE aumentou 0,2% no mês e 2,8% no ano. Os números vieram em linha com o esperado.

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Os gastos dos consumidores, principal motor da economia americana, também mostraram sinais de moderação. O documento aponta que “os gastos com consumo pessoal aumentaram US$ 133,6 bilhões (0,7%) em dezembro”, refletindo um crescimento robusto, mas dentro das expectativas. A alta foi liderada pelos serviços, que registraram um aumento de US$ 78,2 bilhões, enquanto os gastos com bens subiram US$ 55,4 bilhões.

Boa notícia para o Fed

A desaceleração da inflação é uma notícia positiva para o Fed, que busca manter a meta de inflação em torno de 2%. Com os dados mais recentes, analistas especulam que o banco central pode adotar uma postura mais cautelosa em relação aos aumentos de juros. “Excluindo alimentos e energia, o índice de preços PCE aumentou 0,2% no mês”, reforçando a tendência de arrefecimento das pressões inflacionárias subjacentes.

No entanto, nem todos os setores experimentaram alívio. Os preços de “bens duráveis subiram 0,6%” no mês, enquanto os serviços continuaram sendo o principal fator de pressão, com destaque para “habitação e serviços de transporte”. Apesar disso, a energia apresentou queda, com “energia para eletricidade e gás recuando 2,1%”.

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O relatório também destacou que “a renda pessoal aumentou US$ 92,0 bilhões (0,4%) em dezembro”, impulsionada principalmente por ganhos salariais no setor privado. Isso ajudou a sustentar o consumo, embora a taxa de poupança tenha caído para 3,8%, seu nível mais baixo desde o início do ano.

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