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Ação da Weg (WEGE3) é a que você precisa ter em fevereiro, diz Santander

Relatório destaca que, no curto prazo, a queda de 8% das ações no pregão do dia 27 de janeiro trouxe um ponto de entrada interessante

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Mercados Ações Carteira Fevereiro

O Santander divulgou nesta sexta-feira (31) sua carteira recomendada de ações para fevereiro de 2025, substituindo a Raia Drogasil (RADL3) pela WEG (WEGE3). Segundo os estrategistas Ricardo Peretti e Alice Corrêa, a exclusão da RADL3 deve-se a “revisões baixistas de lucro no curto prazo”, impulsionadas pela concorrência de supermercados na venda de medicamentos e ajustes tarifários menores. A WEG, por sua vez, foi incluída devido ao “potencial altista em relação aos números de consenso” e exposição a projetos globais de energia, com receitas em moeda forte.

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O relatório destaca que, no curto prazo, a queda de 8% das ações no pregão do dia 27 de janeiro trouxe um ponto de entrada interessante. O desempenho foi motivado pela notícia de que uma start-up chinesa, a DeepSeek, havia lançado um novo modelo de inteligência artificial com custos significativamente menores se comparados ao ChatGPT.

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“Apesar de o cenário competitivo para a tese de IA estar suscetível a novos players (e estruturas de custo diferentes), notamos que a WEG não possui uma exposição direta à tese de IA – indiretamente, a temática poderia impulsionar as vendas de transformadores, mas lembramos que a sua utilização não se limita à IA, sendo um insumo importante para investimentos em energia renovável, por exemplo. Por fim, a ameaça do DeepSeek ao ChatGPT (e outras IAs generativas) não reduzirá necessariamente os investimentos em data centers e eletrificação nos próximos anos, garantindo ainda uma avenida de crescimento importante”, explicam os estrategistas.

A carteira mantém 11 ações, com destaque para Petrobras (13%) e Vale (12%). O relatório reforça o foco em setores como energia, finanças e tecnologia, aliando valuation atrativo e perspectivas de dividendos. Em janeiro, a carteira teve desempenho superior ao Ibovespa (+9,15% vs. +5,62%), impulsionada pela Totvs (+27,93%).

Veja as recomendações do Santander para fevereiro

Banco do Brasil (BBAS3): “O Banco do Brasil é o maior banco brasileiro em ativos, com participação de mercado próxima a 20%.” Com um preço-alvo de R$ 45,00, os analistas destacam o potencial de valorização das ações, que negociam a um P/L de 4,0x. A instituição possui sensibilidade positiva à taxa Selic, com expectativa de crescimento de lucro de 5% em 2025. Além disso, seu dividend yield projetado de 12,2% torna a ação atrativa para investidores em busca de renda.

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CCR (CCRO3): “A CCR é a maior operadora de rodovias pedagiadas da América Latina em receita.” A empresa está focada em eficiência operacional e reequilíbrios contratuais, que podem adicionar R$ 3,70/ação em valor patrimonial. Os analistas projetam crescimento de 7% nas receitas e 12% no EBITDA em 2025, impulsionados pelo aumento do tráfego e novos projetos. Apesar dos riscos macroeconômicos, a CCR oferece exposição estável ao setor de infraestrutura.

Cyrela (CYRE3): “A Cyrela é uma das mais bem posicionadas para se beneficiar do atual estágio do ciclo imobiliário.” Com preço-alvo de R$ 33,00, a construtora apresenta forte pipeline de projetos e sólida capacidade de execução. A empresa também se destaca por sua diversificação geográfica e de segmentos, reduzindo vulnerabilidades a mercados específicos. A expansão do ROE para 17,5% em 2025E reforça o potencial de valorização.

Itaú Unibanco (ITUB4): “O Itaú Unibanco é o maior banco nacional, com presença em 18 países além do Brasil.” A instituição projeta crescimento acelerado na concessão de crédito, com expectativa de aumento de dois dígitos no NII. O preço-alvo de R$ 41,00 reflete um valuation atrativo, com as ações negociando a 6,8x P/L 2025E. Seu balanço robusto e estratégias digitais são diferenciais competitivos no setor financeiro.

JBS (JBSS3): “A JBS é uma das maiores processadoras de proteínas do mundo, com capacidade para processar mais de 75 mil cabeças de gado por dia.” A empresa tem um preço-alvo de R$ 53,00, sustentado por margens resilientes e exposição global. O segmento de aves deve ser o destaque em 2025, com preços mais altos favorecendo a precificação e volumes de exportação. A potencial listagem nos EUA pode abrir novas oportunidades de crescimento.

Multiplan (MULT3): “A Multiplan é uma das maiores empresas de shoppings do Brasil, com 20 unidades e forte qualidade do portfólio.” Com preço-alvo de R$ 36,50, a empresa se beneficia de reajustes reais nos aluguéis e adaptação às tendências omnicanal. O balanço robusto permite financiar expansões e remodelações, enquanto a margem NOI de 93,1% no 3T24 demonstra eficiência operacional. O crescimento das vendas nas mesmas lojas é um indicador positivo.

Petrobras (PETR3): “A Petrobras lidera o setor de Petróleo & Gás no Brasil, com ativos de alta qualidade no pré-sal.” A empresa projeta produção de petróleo de 2,3 MMbpd em 2025E, com flexibilidade na estrutura de capital para dividendos extraordinários. Negociando a 3,8x EV/EBITDA 2025E, as ações oferecem um valuation atrativo. O guidance de ~US$ 11,7 bilhões em dividendos reforça o apelo para investidores.

Sabesp
(Imagem: Divulgação/ Sabesp)

Sabesp (SBSP3): “A Sabesp é uma das maiores empresas de saneamento do mundo, atuando em 375 municípios de São Paulo.” Após a privatização, a empresa apresenta potencial de valorização significativo, com EV/RAB de 0,95x. Os analistas destacam ganhos de eficiência e melhorias tarifárias como direcionadores principais. Apesar de riscos regulatórios, a Sabesp oferece uma oportunidade única no setor de infraestrutura.

Totvs (TOTS3): “A Totvs é uma das principais empresas de software no Brasil, com mais de 50% de market share.” Com preço-alvo de R$ 37,00, a empresa se beneficia da demanda recorrente por digitalização e proteção contra inflação. O crescimento no segmento Business Performance e a estratégia de M&A são destaques. “A Totvs continua sendo nossa principal escolha no setor de tecnologia no Brasil,” afirmam os analistas.

Vale (VALE3): “A Vale é referência global no setor de mineração, com foco na produção de minério de ferro.” A empresa projeta preços médios de US$ 115/t para o minério em 2025, com EV/EBITDA de 4,5x e dividend yield de 9%. O acordo sobre a barragem de Mariana proporciona estabilidade financeira e operacional. “A Vale é a nossa Top Pick do setor de Siderurgia & Mineração,” destacam os estrategistas.

WEG (WEGE3): “A WEG é a maior fabricante de motores elétricos da América Latina, com produtos vendidos em mais de 100 países.” A entrada na carteira reflete sua exposição global e diversificação de negócios. Com projeções de crescimento de 14% nas receitas e 16% no EBITDA, a empresa se beneficia da demanda por energia renovável e automação industrial. “Nossa visão otimista sobre a tese de investimento da WEG permanece sólida,” concluem Peretti e Corrêa.

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