O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta quinta-feira, 6, que o Brasil vivenciou um enorme crescimento no uso de criptoativos nos últimos três anos.
Esse cenário, segundo ele, gera uma preocupação e um desafio de supervisão e regulação sobre esses ativos financeiros.
Galípolo afirmou que o Brasil usa criptoativos para pagamento transfronteiriço, mas sempre existe a dúvida por trás do uso desses ativos por exemplo, se é uma estratégia para evitar taxação.
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“Isso nos preocupa muito e coloca um desafio para o Brasil na supervisão e regulação”, disse, durante a BIS Chapultepec Conference realizada na Cidade do México.
Drex
Durante sua fala, Galípolo destacou o papel do Drex e ressaltou que ele não é uma moeda digital do Banco Central.
Segundo ele, a expectativa no Brasil é de que o Drex seja uma infraestrutura pública para aprimorar finanças com colaterais.
O presidente do BC disse ainda que é necessário pensar em inovação como um meio de resolver problemas, e não como um fim.
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Em relação às moedas digitais, Galípolo citou que as novas tecnologias forneceram soluções, mas os problemas ainda são velhos.
Ele disse que há ainda desafios envolvendo, por exemplo, a questão sobre conversão da moeda e maior integração financeira.
(Com Estadão Conteúdo)