As ações da Embraer (EMBR3) estão nas alturas com o impressionante desempenho de vendas e pedidos de aeronaves, conforme revelado no quarto trimestre de 2024, e no acordo feito com a Flexjet para a venda de jatos executivos Phenom e Praetor no valor de US$ 7 bilhões. Foi o maior da sua história.
Com isso, nos últimos três meses do ano passado, a fabricante recebeu pedidos de US$ 26,3 bilhões. Com isso, a empresa atingiu o limite superior de seu guidance de entrega de aeronaves comerciais de 70 a 73 aeronaves e o ponto médio de sua orientação de entrega de 125 a 135 aeronaves executivas para 2024.
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“Além disso, vale destacar que o progresso relacionado à iniciativa da empresa de reduzir a concentração de entregas referentes à aviação executiva no quarto trimestre do ano, já que no período representou 34%do total anual contra uma média de 45% nos últimos cinco anos”, apontam os analistas Victor Mizusaki, José Cataldo e Larissa Monte, do Bradesco BBI, em um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (6).
Segundo eles, essa melhora pode ser atribuída a uma melhoria gradual da cadeia de suprimentos, que a administração da espera que continue capturando ganhos relacionados a esse tópico ao longo de 2025.
Expectativa com o dia 27
Agora, o Bradesco BBI afirma que os investidores provavelmente aguardarão ansiosamente a orientação da empresa para 2025, que está programada para ser divulgada com seus resultados, no próximo dia 27 de fevereiro, antes da abertura do mercado.
“Portanto, conduzimos uma pesquisa e concluímos que o mercado espera, em média, que a Embraer entregue uma faixa de 75 a 80 aeronaves comerciais em 2025 e uma faixa de 141 a 145 entregas de aeronaves para aviação executiva”, apontam Mizusaki, Cataldo e Monte.
Eles, contudo, projetam números mais fortes e acreditam que a empresa indicará a entrega de 85 aeronaves para a aviação comercial e 140 jatos executivos para aviação executiva.
“Em nossa opinião, a orientação de 2025 divulgada pela RTX e pela GE pode resultar em entregas de aeronaves comerciais para a Embraer de pelo menos 80 unidades. Diante disso, mantemos nossa recomendação de compra para EMBR3, que é uma das nossas principais recomendações para o setor em 2025”, concluem.