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Ação da Gerdau (GGBR4) salta com tarifas para o aço brasileiro

Embora cerca de 50% do Ebitda da empresa venha de suas operações americanas, todos os volumes vendidos na região são produzidos localmente

por Gustavo Kahil
Gerdau

As ações da Gerdau (GGBR4) saltam mais de 5% nesta segunda-feira (10) como consequência da imposição de tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio para os Estados Unidos, conforme anunciado por Donald Trump.

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Os detalhes sobre o cronograma e como essas taxas se encaixariam com as tarifas existentes, contudo, não foram divulgados.

O presidente dos EUA também disse que anunciaria tarifas recíprocas, no final desta semana, sobre países que tributam suas importações, que seriam promulgadas “quase imediatamente” após o anúncio.

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“Notamos que as indústrias de aço e alumínio dos EUA são fortemente dependentes de material importado, já que as importações respondem por quase 25% e 20% do consumo aparente de ambos os setores”, ressaltam os analistas Rafael Barcellos e Renato Chanes, do Bradesco BBI.

Eles apontam que o País não tem capacidade doméstica suficiente para atender à demanda por ambos os produtos. “Dito isso, embora reconheçamos que o risco de aumento de tarifas agora é maior, esperamos ver ajustes no que foi relatado”, destacam.

Veja o impacto para cada empresa:

Gerdau (GGBR4) – (impacto positivo): “Embora cerca de 50% do Ebitda da empresa venha de suas operações americanas, todos os volumes vendidos na região são produzidos localmente. Se as tarifas forem de fato implementadas, devemos ver alguma tração positiva nos preços. Observamos, no entanto, que os produtos de aço longo representam menos de 20% das importações totais de aço dos Estados Unidos, o que implica em um benefício relativamente maior para os preços do aço plano”.

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Usiminas (USIM5) – (impacto imaterial): “Estimamos que apenas 2,5% do Ebitda consolidado da empresa vem da América do Norte. No entanto, com o Brasil fornecendo mais de 60% da necessidade de aço semiacabado dos Estados Unidos (principalmente placas), notamos que tarifas potenciais podem implicar maior disponibilidade de placas no Brasil, traduzindo-se em custos mais baixos para a Usiminas”.

CSN (CSNA3) – (impacto imaterial): “A empresa não tem recorrido aos mercados de exportação nos últimos trimestres, principalmente devido ao amplo prêmio de preço doméstico”.

CBA (CBAV3) (impacto imaterial): “Estimamos que aproximadamente 3% do Ebitda da empresa vem dos Estados Unidos”.

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