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Esqueça as ações do Pão de Açúcar (PCAR3), propõe Safra

Empresa é vista como barata na bolsa, porém a avaliação é justa devido à sua "lacuna" de retorno sobre o capital investido (ROIC) em relação aos papeis do Assai e do Grupo Mateus

por Gustavo Kahil
Pão de Açúcar, GPA

As ações da CBD (PCAR3), dona do Pão de Açúcar, foram cortadas de recomendação neutra para desempenho abaixo da média pelo Safra, mostra um relatório enviado a clientes e obtido pelo Dinheirama.

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Os analistas Vitor Pini, Tales Granello e Renan Sartorio, veem a empresa barata, mas cuja avaliação é justa devido à sua “lacuna” de retorno sobre o capital investido (ROIC) em relação aos papeis do Assaí (ASAI3) e Grupo Mateus (GMAT3).

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A diferença fica de 3%, contra 14% e 16%, respectivamente. O preço-alvo foi cortado de R$ 3,40 para R$ 2,50.

O Assaí e o Grupo Mateus também foram cortados, passando de desempenho acima da média para neutra, com os preços-alvos reduzidos de R$ 9,30 para R$ 8 e de R$ 10 para R$ 7,50, respectivamente.

“Estamos incorporando as novas e mais rigorosas premissas macro, bem como suas implicações para a renda disponível dos indivíduos, balanços patrimoniais das empresas (despesas financeiras) e Ke (atualmente em 15,3% de 13,8% antes de considerar um beta de 1)”, ressaltam Pini, Granello e Sartorio.

O que comprar?

Apesar do momento mais desafiador, o Safra acredita que o setor de varejo continua a oferecer algumas oportunidades de crescimento interessantes, com risco limitado relacionado a crises econômicas.

A Hypera (HYPE3) é uma das preferências, com recomendação de desempenho acima da média (elevada de neutra) e preço-alvo de R$ 25 (de R$ 29), pela avaliação atraente de 10 vezes o múltiplo de preço sobre o lucro (P/L) para 2025 versus a média histórica de 16 vezes, o que “mais do que precifica os riscos potenciais para a recuperação em andamento, que deve acontecer mais rápido do que o esperado”.

A outra escolhida é a Panvel (PNVL3), que possui a recomendação acima da média e preço-alvo de R$ 11,50 (de R$ 14,40), “devido à sua atrativa avaliação P/L de 2025 de 11 vezes vs. sua média histórica de 16 vezes, apoiada pelas perspectivas de crescimento da empresa (receitas: +13% ano a ano em 2025)”.

Em relação à Blau (BLAU3), seus resultados recentes apontam para um cenário mais favorável para o mercado de imunoglobulinas, o que levou o Safra a revisar as estimativas de lucro líquido para cima. “No entanto, mantemos nossa postura conservadora em margens de longo prazo e, portanto, mantemos nossa classificação neutra”, opinam os analistas.

Por fim, o Safra manteve a classificação neutra para a Raia Drogasil (RADL3) (preço-alvo cortado de R$ 28,70 para R$ 23,50), e a classificação de desempenho acima da média para a Pague Menos (PGMN3) (preço-alvo modificado de R$ 3,70 para R$ 4,40), “devido ao seu considerável potencial de alta e perspectivas decentes de crescimento da receita, juntamente com ganhos de margem que devem continuar a dar suporte à desalavancagem e ao crescimento do lucro por ação da empresa”.

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