A plataforma Rumble (RUM) entrou com um pedido de habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) na noite de domingo (23) contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes de suspensão das atividades no Brasil, mostra um comunicado enviado pela Trump Media (DJT), operadora da plataforma de mídia social Truth Social, nesta segunda-feira (24).
O texto argumenta que, na semana passada, Moraes emitiu um conjunto de ordens de silêncio contra a Rumble, exigindo que censurasse as contas de um jornalista brasileiro residente nos Estados Unidos.
“Recusando-se a obedecer, a Rumble se juntou à TMTG, cuja plataforma global online Truth Social é alimentada, em parte, por servidores Rumble, para entrar com uma ação judicial para que as ordens de silêncio sejam consideradas inexequíveis nos Estados Unidos”, ressalta o press release.
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Moraes, então, ordenou a suspensão da Rumble no Brasil, impôs multas diárias à Rumble e ameaçou o CEO da Rumble, Chris Pavlovski, com acusações criminais. “Em resposta, a TMTG e a Rumble entraram com uma moção ontem para uma ordem de restrição temporária ex parte e liminar contra Moraes”, pontua o documento.
“As ações de Moraes — incluindo a emissão de ordens de silêncio, o fechamento de sites de mídia social, a imposição de multas coercitivas e a ameaça de responsabilidade criminal contra aqueles que rejeitam suas demandas de censura — são abusos de poder abomináveis, típicos de ditadores sensíveis e regimes comunistas. Resistir a esse tipo de supressão de discurso é exatamente o motivo pelo qual a TMTG e a Rumble existem. A Trump Media apoia totalmente nosso parceiro Rumble nesta batalha crucial pela liberdade de expressão”, disse o CEO e presidente da TMTG, Devin Nunes.
A TMTG e a Rumble entraram com a moção de emergência no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Central da Flórida.