As vendas do comércio varejista caíram 0,1% em janeiro ante dezembro, na série com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira, 14, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado contrariou a mediana das estimativas de analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que apontava alta de 0,2%. O intervalo de previsões ia de queda de 0,5% a alta de 2,5%.
Na comparação com janeiro de 2024, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 3,1% em janeiro de 2025. Nesse confronto, as projeções iam de uma queda de 0,2% a avanço de 7,0%, com mediana positiva de 3,5%.
Em 12 meses, o varejo acumulou alta de 4,7%.
Quanto ao varejo ampliado – que inclui as atividades de material de construção, veículos e atacado alimentício -, as vendas subiram 2,3% em janeiro ante dezembro, na série com ajuste sazonal. O resultado superou a mediana das previsões de analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que apontava alta de 1,7%. O intervalo das estimativas ia de queda de 0,2% a alta de 3,2%.
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Na comparação com janeiro de 2024, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 2,2% em janeiro de 2025. Nesse confronto, as projeções variavam de uma redução de 1,3% a aumento de 3,6%, com mediana positiva de 1,7%.
Em 12 meses, as vendas subiram 3,8%.
Dívida líquida
A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) caiu pelo segundo mês consecutivo, de 76,1% em dezembro para 75,3% em janeiro, informou o Banco Central nesta sexta-feira, 14. Em reais, a DBGG passou de R$ 8,984 trilhões para R$ 8,940 trilhões.
O pico da série da dívida bruta foi alcançado em dezembro de 2020 (87,6%), devido às medidas fiscais adotadas no início da pandemia de covid-19. No melhor momento, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.
A DBGG que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o BC e as empresas estatais é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do País. Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil.
A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) que leva em conta as reservas internacionais do Brasil caiu de 61,2% do PIB em dezembro para 60,8% em janeiro. Em reais, atingiu R$ 7,221 trilhões.

Reação dos mercados
Os juros futuros operam ao redor da estabilidade na manhã desta sexta-feira, 14, após indicadores, com dólar (USDBRL) em queda e rendimentos dos Treasuries em alta. As vendas no varejo restrito caíram 0,1% em janeiro, contrariando previsão de alta de 0,2%. No ampliado, houve alta de 2,3%, bem acima da mediana de 1,7%. O Ibovespa (IBOV) iniciou o dia em alta de 0,5%.
Já o setor público consolidado mostrou superávit primário de R$ 104,096 bilhões em janeiro, um recorde para o mês e acima da mediana estimada (+R$ 101,80 bilhões).
Às 9h20 desta sexta-feira, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 marcava 14,740%, de 14,730% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 estava em 14,510%, de 14,500%, e o para janeiro de 2029 ia para 14,395%, de 14,422% no ajuste de quinta-feira, 13.
(Com Estadão Conteúdo)