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Empresas à prova de crise: isso existe mesmo?

por Isabella Abreu
3 min leitura
Empresas à prova de crise: isso existe mesmo?

“Apesar de percebermos apenas instintivamente, muitas coisas na vida se beneficiam do nervosismo, da desordem, da volatilidade e da agitação”. Em seu último livro, o polêmico autor Nassim Taleb estabelece o conceito do “antifrágil” ao falar sobre a categoria de coisas que não apenas se beneficiam do caos, mas que precisam dele para sobreviver e crescer.

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O autor destaca a necessidade de conflitos e adversidades como molas propulsoras à uma série de avanços. Segundo ele, estes acontecem justamente por nos sentirmos provocados a seguir em frente.

Seguindo essa lógica e indo na contramão da crise, algumas empresas seguem em ritmo de crescimento. Qual o segredo? Em primeiro lugar, a crise não pode ser usada como desculpa para reduzir o ritmo de trabalho. Outras estratégias para minimizar o impacto da crise e garantir a sustentabilidade de seus negócios consistem em buscar eficiência, estimular os funcionários e cortar gastos.

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Em meio a um cenário de recessão econômica e instabilidade política, em que o lucro das companhias com ações na Bolsa de Valores teve queda de 87,2% em 2015, o setor bancário se destacou pelos resultados positivos.

De acordo com um levantamento realizado pela consultoria Economatica, entre as 15 empresas com maiores lucros, sete são do setor financeiro. Juntas, as 25 instituições do setor bancário tiveram lucro de R$ 70,52 bilhões em 2015, alta de 28% ante os R$ 54,94 bilhões de 2014.

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Veja quais são as 15 empresas que obtiveram os maiores lucros:

  1. Itaú Unibanco: R$ 23,36 bilhões
  2. Bradesco: R$ 17,19 bilhões
  3. Banco do Brasil: R$ 14,40 bilhões
  4. Ambev: R$ 12,42 bilhões
  5. Santander: R$ 7 bilhões
  6. BTG Pactual: R$ 5,62 bilhões
  7. JBS: R$ 4,64 bilhões
  8. BB Seguridade: R$ 4,21 bilhões
  9. Cielo: R$ 3,51 bilhões
  10. Telefônica Vivo: R$ 3,42 bilhões
  11. Braskem: R$ 3,14 bilhões
  12. BRF: R$ 3,11 bilhões
  13. Cemig: R$ 2,49 bilhões
  14. BM&F Bovespa: R$ 2,2 bilhões
  15. TIM: R$ 2,07 bilhões

A crise certamente afeta os negócios, mas as informações que compartilhamos hoje mostram que nem todas as empresas sofrem como pensamos. A outra boa notícia é que podemos ser sócios destas empresas comprando ações na bolsa de valores. Você já pensou nisso?

Instituição sugerida para investir em ações: Rico.com.vc (cadastro gratuito)

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