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Para enriquecer, é fundamental aprender a gerenciar o estresse

por Plataforma Brasil
3 min leitura
Para enriquecer, é fundamental aprender a gerenciar o estresse

Por Gustavo Chierighini, publisher da Plataforma Brasil Editorial.

Finclass Vitalício Quadrado

Dizem que o estresse é algo inevitável; e que, por outro lado, isso pode ser benéfico. Existem estudos antropológicos que confirmam a relação direta da evolução da humanidade com o estresse, servindo como mola propulsora ao progresso e o desenvolvimento.

Mas se você não tomar cuidado, isso não vai passar de teoria barata. O duro mesmo é dar conta disso no dia a dia.

E neste contexto, caso você esteja operando em um país com tantas dificuldades para o ambiente de negócios… Bem, recomendamos cautela e caldo de galinha. Receita que se traduz em uma cultura que envolva cuidados, prevenções e um constante alinhamento realista de perspectivas.

Desta forma, vivendo o estresse de enfrentar tanto estresse no cotidiano empreendedor, resolvemos destacar abaixo algumas dicas que podem ser bastante úteis. Vamos lá.

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1. Planejamento

Não basta concebê-lo de forma tecnicamente perfeita, cuidadosa e muito bem pensada. Ele precisa ser cumprido e, para isso, deve estar absolutamente alinhado com a realidade do seu negócio e do seu mecanismo de gestão.

O planejamento evitará sobressaltos, reduzirá o impacto de surpresas desagradáveis e garantirá a solidez do seu desenvolvimento com menor desgaste emocional e melhor eficiência econômica.

2. Trabalhe com as pessoas certas 

Tente trazer para o seu entorno pessoas que carreguem no seu perfil um misto de competência, capacidade de trabalho e forte dose de bom senso.

Esforce-se nessa busca! Se por um acaso ao ler isso, você achou que se trata de um perfil profissional pouco ambicioso, saiba que na “vida como ela é” terá dificuldades para encontrá-lo.

Os outros, os perfeitos, implacáveis e imbatíveis, bom… Estes poderão ser facilmente encontrados na literatura da autoajuda corporativa ou em discursos de palestrantes motivacionais, e em nenhum outro lugar (tenha certeza disso).

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3. Uma empresa, uma instituição 

Fortaleça a “instituição” da sua empresa, por menor e mais enxuta que seja. A saúde dela não pode depender apenas da boa vontade e da atitude das pessoas.

Aqui, os controles internos, as métricas e os mecanismos de gestão fazem o trabalho de proteger o negócio de seus próprios operadores, incluindo os sócios. Esta é a linha mestra do receituário da boa governança.

4. Documentação em dia 

Mantenha a sua documentação rigorosamente em ordem e, por mais chato que seja, cumpra pontualmente com as obrigações que a burocracia oficial exige.

Isso é essencial no ambiente em que estamos inseridos, onde o empresariado é desunido e não representa um bloco de pressão para conter o Estado ineficiente, bravo, caro e exigente (trata-se apenas de uma realidade nacional com a qual temos de lidar).

Lamentavelmente, o Estado e suas instituições de controle amam a burocracia, os carimbos, as guias e as firmas reconhecidas.

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5. Cuide do caixa

 Execute uma gestão de caixa cuidadosa, precisa e relativamente conservadora. Para isso, se esforce em ter sempre a mão informações realistas e completas.

6. Seja autocrítico no planejamento

Saiba criticar as suas próprias previsões. Neste caso, maximize aquilo que pode não dar certo e minimize os êxitos esperados. O resultado no médio e longo prazo pode surpreender positivamente.

7. Administre bem o tempo

Evite alguns tipos de interlocutores. Sempre que um interlocutor tem fixação em persuadir com frases de efeito, e jogos de expressões sem muito fundamento, ele deve ser evitado.

8. Fuja dos megalômanos

Eles raramente são atentos aos riscos e complicações que seus projetos e empreendimentos envolvem. Por conta disso, uma parceria com esse “tipo” merece ser abortada.

9. Acerte no “tipo” de reunião que merece ser feita

Nelas há menos retórica e mais profundidade nos detalhes e na execução. Não há espaço para generalidades em encontros profissionais produtivos. Além disso, evite as modinhas de gestão, não perdendo tempo com elas. Até porque não vão durar mais do que um ano.

Não caia na armadilha de evitar conversas importantes sobre remuneração e contrapartidas em uma determinada negociação ou estruturação de parcerias. Ao protelar determinadas abordagens por conta de abordar aspectos espinhosos, você perde tempo.

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Conclusão

Projetos sem planejamento de execução que aborde os detalhes fatalmente trarão a perda de tempo. Por último, cuide da sua saúde.

Não se permita ser sedentário, não se esqueça dos seus exames periódicos, não deixe de se divertir e jamais se leve excessivamente a sério. Até o próximo, e boa sorte!

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