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5 fatos (óbvios) sobre finanças que todo mundo deveria saber

O relacionamento com o dinheiro e as suas finanças podem ser muito mais tranquilos e óbvios do que você imagina

por Conrado Navarro
3 min leitura
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Já estou vivendo (e aprendendo) profissionalmente no mundo das finanças pessoais por muitos anos, mas, desde que me conheço por gente, vivo intensamente a educação financeira.

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As lições de casa foram importantes e me transformaram em alguém que fez das finanças pessoais um estilo de vida. Por conta desse relacionamento franco com o dinheiro, aprendi certas questões fundamentais sobre como planejar e viver com liberdade.

A liberdade que o planejamento me proporcionou me fez enxergar 5 fatos (óbvios) sobre finanças pessoais, acredito que todos também deveriam saber. Tomo a liberdade de compartilhar o que aprendi com vocês:

1 – Poupança não é investimento

No máximo, é um artifício tipo “eu coloco lá para tirar o dinheiro da minha frente, senão eu gasto”. Alternativas: Tesouro Selic (Tesouro Direto), CDB de liquidez diária e fundos conservadores e de baixa taxa de administração;

2 – O INSS não vai ser suficiente para sustentar seu padrão de vida quando você se aposentar.

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Simplesmente não conte com isso. Alternativas: invista desde sempre (ou seja, agora) em produtos de longo prazo capazes de elevar seu patrimônio (Tesouro IPCA, previdência privada com zero de carregamento e baixa taxa de administração, fundos, etc.) ou em ativos geradores de renda (FII, imóveis, ações que pagam dividendos etc.);

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3 – Controle financeiro não é o mesmo que “Quando eu empato no final do mês, fico feliz”.

Controle financeiro significa valorizar a liberdade que o dinheiro pode proporcionar e, portanto, requer sacrifícios e uma sincera avaliação do padrão de vida. Controle financeiro é sinônimo de viver um estilo de vida compatível com seus objetivos de curto, médio e longo prazo (lembre-se dos itens anteriores);

4 – Todo mundo é rico nas redes sociais, mas quase ninguém está disposto a realmente falar sobre dinheiro.

Não se iluda com o que seu vizinho ou amigo de infância acabou de comprar (ou disse que comprou). Viva a sua vida, o que implica focar de verdade nos três itens anteriores como parte essencial de um planejamento estratégico que envolve família, sonhos, mas também trabalho, esforço, sacrifícios e muita blindagem emocional contra as tentações do “Mundo Mágico de Moranguinho” (também conhecido como mundo virtual);

5 – Nunca confie em especialistas como eu para definir suas prioridades e/ou dizer o que você precisa fazer para “ser feliz” e “ficar rico”.

Em outras palavras, o risco (e as consequências) de seguir o que analistas dizem é todo seu. E só seu. O máximo que nós, profissionais da área, podemos fazer é demonstrar com exemplos, histórias reais e ferramentas como a educação financeira faz sentido para inúmeras famílias, mas qualquer passo adiante é sua única e exclusiva responsabilidade.

Nós não sabemos qual o melhor o investimento, simplesmente porque ele depende muito mais de você, seus objetivos e perfil de risco do que de nosso conhecimento técnico. Somos facilitadores, não professores. Pare de querer achar alguém para culpar quando algo der errado no seu plano de investimentos. Assuma a treta e siga adiante.

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