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Aconteceu no Dinheirama – 19.10.2007

por arthurgouveia
3 min leitura

Seu dinheiro - Sua responsabilidadeMais um dia de novidades no Dinheirama. A partir dessa semana, serão publicados resumos das notícias mais quentes e interessantes encontradas na internet, com uma pitada de boa opinião e links para leitura aprofundada. Eu, Arthur, serei o responsável pelo material e espero que o trabalho possa facilitar o acesso ao conhecimento especializado. Vejamos os primeiros destaques:

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A turbulência dos mercados ainda não acabou. A crise do subprime ainda provoca volatilidade, mas o risco de recessão nos EUA não assusta.
Bancos divulgaram resultados ruins. Gurus do mercado como Alan Greenspan[bb] (Ex FED), Ben Bernanke (FED), Jaime Caruana (FMI) e Henry Paulson (Secretário do Tesouro dos EUA) andaram falando demais e suas palavras acabaram assustando os mercados. Além disso, alguns bancos estudam criar um fundo de US$ 75 bilhões que poderia comprar ativos de risco no setor hipotecário e em outras indústrias, para aliviar a pressão sobre os mercados de crédito.

Ben Bernanke , presidente do FED, disse que a crise imobiliária provavelmente reduzirá o crescimento dos EUA no último trimestre de 2007 e no começo de 2008. Já segundo Greenspan[bb], a probabilidade de a maior economia do mundo entrar em recessão é menor que 50%. Apesar disso, o ex-presidente do FED se mostrou pessimista, afirmando, sobre a crise das hipotecas, que “o pior ainda não chegou”.

Leia mais nas reportagens da Folha, Folha (2) e Infomoney.

CPMF: discussões, políticas e politicagens!
O governo está tentando prorrogar a CPMF até 2011 e teve sucesso na Câmara de Deputados, mas a oposição no Senado está dura. Para tentar “convencer” os Senadores oposicionistas, uma “tropa de choque” do governo foi enviada ao Senado Federal para uma reunião com o presidente da casa, Tião Viana (PT-AC), e com líderes partidários. Nessa reunião foi proposta a isenção de CPMF para os trabalhadores que ganham até R$1.700,00. A oposição não quis nem saber, como mostram as palavras do Senador Demóstenes Torres (DEM-GO):

“Como vamos confiar no governo? O que nós queremos é o fim da contribuição. O governo promete, depois não faz nada”

Existe também uma proposta mais light. Nela, haveria um corte de 0,02 ponto percentual em 2008 e dois outros de 0,03 em 2009 e 2010 fechando o mandato de Lula com uma alíquota de 0,30%. Parece que esta proposta agrada à oposição, especialmente ao PSDB.

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Leia mais nas reportagens da Folha, Folha (2), Folha (3) e Infomoney.

Banco Central decide manter a Selic em 11,25%.
Na última quarta feira (17/10), o Copom decidiu manter a taxa básica de juros em 11,25%, fato que desagradou vários setores da economia. A ACSP (Associação Comercial de São Paulo), a Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Rio de Janeiro), a CNI (Confederação Nacional da Indústrias), a Firjan (Federação da Indústria do Estado do Rio de Janeiro) e a Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo) manifestaram clara decepção, decorrente da decisão do Copom:

“A decisão do Copom de manter inalterada a taxa Selic[bb] frustrou as expectativas dos empresários, que consideravam haver condições para uma nova redução dos juros” (Burti – ACSP)

“Mais uma vez nos decepcionamos com a falta de entendimento da realidade demonstrada pelo Copom. Apesar de lenta, a seqüência de cortes promovida até agora dava uma visão futura de taxa de juros menos atraente para o investimento especulativo e indutor de valorização cambial adicional” (Skaf – FIESP)

Entretanto, alguns analistas dizem que existem motivos no médio prazo para a manutenção da Selic[bb]. Eu acredito, como já disse no fórum da Sociedade Dinheirama, que não se trata de um fim da tendência de queda da Selic. Imagino que esta foi apenas uma pausa e novas quedas irão ocorrer no futuro (quem sabe ainda este ano). O Ministro do Planejamento, Sr. Paulo Bernardo, compartilha da minha visão:

“O que houve na quarta feira foi uma parada técnica. Temos todas as condições para continuarmos com a redução das taxas de juros nos próximos períodos”

Leia mais nas reportagens do Infomoney, Folha, Folha (2) e Folha (3).

Perdigão e Eleva anunciam possibilidade de fusão.
A Perdigão e a Eleva Alimentos – antiga Avipal – informaram no dia 18/10 que pretendem realizar uma fusão de suas operações. Com isto, a nova empresa seria a maior companhia de capital aberto no setor alimentício no país. O valor de mercado das duas empresas juntas chega a R$8,8 bilhões. Isso deixaria a Sadia, com valor de mercado de R$7,8 bilhões, para trás. As ações ordinárias das empresas (PRGA3 e ELEV3) abriram o pregão de sexta feira com forte valorização. Ao final do pregão, as ações da Perdigão estavam cotadas com alta de 2,58%, ao contrário da forte correção do Ibovespa, que teve queda de 3,74%.

Leia mais nas reportagens do Infomoney, Infomoney (2) e Folha.

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Arthur Gouveia é Consultor de Empresas especializado em Gestão e Estatística. Conheceu o Dinheirama e, desde então, aplica as dicas dos editores e comentaristas em seu cotidiano, buscando aumentar seu patrimônio líquido. Atualmente edita a seção de Notícias e é editor responsável pelas dicas e opiniões de nossos leitores.

Crédito da foto para Márcio Eugenio.

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