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Os principais erros de um investidor iniciante em ações

por Leandro Martins
3 min leitura

Os principais erros de um investidor iniciante em ações Quem começa a operar no mercado de ações costuma cometer certos erros. Explicados principalmente pela psicologia econômica, esses erros necessitam ser identificados e controlados, para que se consigam resultados positivos e constantes. Os principais erros são:

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1. Pressa nas operações: muitos investidores aplicam todo o capital em ações e acabam pagando o pedágio do aprendizado com as perdas iniciais. Existem simuladores que proporcionam experiência ao investidor[bb] sem tais perdas iniciais. Em seguida, é recomendável um aumento gradual da exposição em ações;

2. Falta de humildade: o operador lê dois livros de análise gráfica e acha que já sabe tudo;

3. Excesso de otimismo: o iniciante considera que, com toda a certeza, a operação será lucrativa;

4. Falta de disciplina: contagiado pelo excesso de otimismo e vencido pelo fator emocional, o investidor não utiliza o stop (parada). Fica com a sensação – que logo vira uma crença – de que a perda não será tão extensa e que a alta continuará por algum tempo;

5. Sem metodologia: mudanças constantes na forma de operar e dos indicadores utilizados. O investidor não define um setup;

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6. Informações em excesso: o investidor procura ter conhecimento de todos os dados disponíveis, de todos os mercados e áreas da economia. Tudo isso só serve para gerar confusão;

7. Viés de confirmação: com acesso a muitas informações, o investidor[bb] tende a apenas reconhecer as informações que estariam de acordo com seu entendimento. Por exemplo, em posse de ação em forte tendência de baixa e que apresente a ele alto prejuízos. Ao verificar as notícias de tal empresa, ele pode acessar dez notícias ruins, mas ao ler apenas uma relativamente boa irá vibrar de alegria e acreditar que a empresa irá recuperar-se e que sua análise anterior foi excelente;

8. Compra na alta: atraído pela euforia do mercado a compra é efetuada, sem qualquer análise bem feita. A análise gráfica, por exemplo, poderia alertar que a ação já estaria para entrar em momento de reversão;

9. Vende na baixa: apenas após consecutivas quedas, e contagiado pelo pânico, a venda com grande prejuízo é realizada. Ou seja, acontece justamente momento de uma reversão para uma alta, já que nesse momento esgotaram-se os vendedores;

10. Ganância: atraído pela ganância, o investidor assume maiores riscos em operações extremamente alavancadas, como no mercado a termo e de opções[bb], e poderá perder tudo e até mesmo ficar extremamente endividado.

O investidor que deseja obter lucros significativos e constantes e apenas pequenos prejuízos esporádicos, necessita de certo período de aprendizado (através de livros e cursos com professores certificados pelo CNPI), além de definir e respeitar sua metodologia, operar de acordo com apenas o que vê nos gráficos (caso da análise baseada em gráficos) e aplicar a máxima da análise técnica[bb] – maximizar o lucro e minimizar o prejuízo. Para tal será preciso localizar, através dos gráficos e experiência, os melhores pontos de entrada e saída.

Disponibilizarei em breve alguns vídeos sobre a análise gráfica de ações no www.analisetecnicaacoes.com.br. Se você se interessa pelo mercado de ações e análise técnica, dê uma passada por lá e fique atento aos novos artigos exclusivos que serão publicados no Dinheirama. Até a próxima.

Crédito da foto para stock.xchng.

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