Finclass Vitalício Black Topo Mobile F0239-Captacao-Banner-Dinheirama-Venda-320x100 1
Home Finanças PessoaisInvestimentos O que acontece se a previdência privada quebrar?

O que acontece se a previdência privada quebrar?

por Leonardo Moric
3 min leitura
Previdência privada quebrar

A falência das gestoras é um dos riscos de investir em previdência privada, mas existem maneiras de se prevenir contra esse perigo. Confira!

Finclass quadrado Vitalício F0239-Captacao-Banner-Dinheirama-Venda-300x250 1

Você já parou para pensar em como será sua vida quando se aposentar? A previdência privada é um investimento criado especificamente para complementar a aposentadoria pública e ajudar os cidadãos a manterem seu nível de vida quando esse momento chegar.

Mas, assim como diversos outros investimentos, ela possui alguns riscos, entre eles o de a empresa gestora ir à falência. Mas, esse não é um motivo para deixar de investir e garantir sua segurança daqui a alguns anos.

Por esse motivo, neste artigo reunimos algumas informações sobre a previdência, os fundos e as garantias que o investidor possui caso algo dê errado com sua gestora. Continue essa leitura e descubra como ter segurança para sua aposentadoria!  

O que é previdência privada?

A previdência privada é um tipo de investimento que tem como foco o médio e o longo prazo. Por isso, essa aplicação é bastante visada por quem quer garantir uma renda complementar à previdência social do INSS.

Mas, apesar de esta ser a principal finalidade da previdência privada, é possível fazer investimentos na modalidade para outros objetivos. Por exemplo: construir uma reserva financeira para os filhos, comprar um imóvel ou apenas guardar dinheiro no longo prazo.

Finclass quadrado Vitalício F0239-Captacao-Banner-Dinheirama-Venda-300x250 1

Saiba mais sobre a previdência privada.

Os fundos de previdência e os riscos do rendimento

A previdência privada funciona por meio de aplicações em fundos. Dessa forma, o investidor consegue encontrar diversas opções de fundos de previdência com carteiras e riscos específicos. É possível dividi-los em quatro categorias:

  1. Fundos de previdência de renda fixa: o dinheiro dos investidores é colocado em aplicações de renda fixa, como títulos públicos, CDBs, CDIs e outros;
  2. Fundos de previdência de ações: o dinheiro dos investidores é colocado de forma majoritária em ações. Nas regras do fundo, o investidor tem informações sobre as ações nas quais o fundo costuma investir ou se o administrador toma esse tipo de decisão livremente;
  3. Fundos de previdência multimercados: o dinheiro dos investidores é colocado em ativos diversificados. Por exemplo, eles misturam ativos de renda variável, renda fixa e moedas estrangeiras. Nesse tipo de fundo, é essencial ler as regras com atenção para saber em quais aplicações seu dinheiro poderá ser investido;
  4. Fundos de previdência balanceados: buscam rendimentos com uma variedade de ativos, mas apenas uma porcentagem do dinheiro é destinada às aplicações de renda variável.

Um exemplo de Fundo multimercado é o ARCA Grão. Ele segue a metodologia ARCA, de Thiago Nigro, o Primo Rico, que define que a estratégia deve possuir investimentos em:

A – Ações Locais;

R – Real Estate;

C – Caixa;

A – Ativos Internacionais

No fundo, haverá ativos de cada uma dessas categorias, com a seguinte porcentagem:

  • A – 30% em ações brasileiras por meio de fundos de ações; 
  • R – 10% em fundos imobiliários; 
  • C – 40% em fundos de renda fixa; 
  • A – 20% em ETFs.

Conheça o Fundo ARCA Grão.

Quais são os riscos destes fundos?

Os riscos variam de acordo com o tipo de investimento do fundo escolhido. Por exemplo, os fundos de previdência de renda fixa são considerados conservadores e tendem a apresentar menos riscos. Já os fundos de previdência de ações são considerados mais arriscados. 

Saiba mais sobre os riscos da previdência privada!

A previdência privada tem garantia?

Agora que você já conhece os riscos quanto ao rendimento da previdência privada, vamos falar sobre as garantias deste tipo de aplicação.

Existe um órgão que é responsável pela proteção dos interesses dos investidores em casos de falência, liquidação extrajudicial ou intervenção, que é o Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Esse órgão, porém, é específico para ativos de renda fixa de instituições financeiras. A previdência privada não faz parte dos investimentos cobertos por ele.

Apesar disso, a previdência privada conta com seu próprio mecanismo de proteção, a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), órgão vinculado ao Ministério da Economia. Ele faz a regulação e a fiscalização do mercado de previdências e seguros no Brasil. 

Todos os planos de previdência são administrados por uma seguradora, mesmo os oferecidos pelos grandes bancos. Mas, as seguradoras têm a vantagem de não serem submetidas à Lei das Falências.

Dessa forma, ficam livres das obrigações imediatas em caso de falência, diferente de empresas de outros setores. Assim, são obrigadas a apresentar alternativas para que seus clientes possam recuperar os valores aplicados.

Como são um tipo de fundo de investimentos, os fundos de previdência possuem CNPJ próprio e seu patrimônio é diferenciado do da seguradora. Assim, o dinheiro aplicado pelos investidores não pode ser usado pela gestora para quitar dívidas, mesmo em casos de falência ou insolvência.

O que acontece se a seguradora quebrar?

Caso a seguradora entre em falência, o investidor corre o risco de perder os recursos aplicados. Isso porque a liquidação extrajudicial dos valores é decretada somente em duas situações. São elas:

  • Situação 1: Quando a recuperação da empresa de previdência complementar é comprovadamente inviável

Nesse caso, quem possui um plano de previdência privada tem preferência tanto em relação aos ativos que garantem as reservas técnicas quanto às demais partes não vinculadas ao ativo. 

Mas essas preferências não são sempre eficazes. Isso porque a inviabilidade de recuperação normalmente é reconhecida somente quando os índices do fundo já estão bem prejudicados. Dessa forma, os participantes do plano correm o risco de perder todos os seus recursos.

  • Situação 2: Quando não há condição para o seu funcionamento

Nesse caso, os participantes têm mais chances de recuperar os valores aplicados. Porém, este pode ser um processo bastante demorado.

Apesar desses dois cenários, quem investe em previdência privada não tem muitos motivos de preocupação. Isso porque, desde a Lei Complementar 109/2001, que regula a previdência privada, esse tipo de investimento tem bastante segurança jurídica. Além disso, a fiscalização da Susep é bastante eficaz.

Quem adquire um plano de previdência corre o risco de não receber a aposentadoria no futuro?

Vamos a um exemplo:

  • Um investidor aplica o total de R$ 100 mil e a seguradora se compromete a pagar a ele R$ 900 todo mês até que ele venha a falecer.
  • Para isso, a seguradora projeta que o dinheiro precisará de correção de 4% de juros ao ano, além da inflação;
  • Ela precisa fazer com que o dinheiro renda dessa forma. Se isso não acontecer, não será possível pagar o investidor, a não ser que ela mobilize os acionistas para levantar o valor de outra forma.

Diante desse cenário, é preciso ter em mente que a previdência privada é uma aplicação de rendimento imprevisível. O mercado trabalha apenas com projeções de quanto o investidor irá receber no momento do usufruto. Os principais riscos envolvem:

  1. A taxa de juros;
  2. A expectativa de vida;
  3. A solidez da empresa.

Durante a fase de acumulação da previdência privada, o risco é do mercado financeiro. Após essa fase, o investidor precisa decidir o que fazer com o dinheiro acumulado. Mas, ele precisa saber que os riscos envolvidos nesta etapa são maiores do que na anterior.

Há um primeiro risco quanto à solidez da empresa. Além disso, o investidor corre o risco de deixar de receber o valor, quando opta pelo recebimento durante um prazo determinado.

Quando a renda é vitalícia, o risco é da seguradora, já que a expectativa de vida pode mudar bastante em pouco tempo. Assim, ela precisará fazer alterações constantes em suas reservas para conseguir pagar todos os beneficiários.

Como investir em previdência privada com segurança?

Para investir com segurança na previdência privada, é preciso conhecer bem o histórico e a reputação do gestor do fundo no qual você gostaria de investir e também da seguradora que administra o plano. Procure descobrir se a empresa é idônea por meio de pesquisas que apontem se há processos ou muitas reclamações em seu nome.

Também é importante avaliar o desempenho que as carteiras tiveram no passado para entender como ela se comporta em períodos diferentes do mercado. As gestoras e administradoras normalmente fornecem essas informações.

Caso você tenha problemas com a previdência antes da falência da empresa, é possível reverter e resgatar os valores de forma imediata ao anular o contrato. O investidor também tem direito a indenização quando as circunstâncias que levaram ao problema não são expostas com clareza no momento da adesão.

Conclusão

Investir em previdência privada é uma forma de garantir mais segurança para seu futuro. Porém, assim como outros investimentos, a previdência traz riscos de mercado e de crédito, como o de a empresa gestora entrar em falência. Por isso, é essencial fazer suas aplicações com empresas seguras e idôneas.

Se você está à procura de um fundo de previdência confiável para fazer suas aplicações, conheça o Fundo ARCA Grão. Administrado por Thiago Nigro, o fundo oferece as melhores condições com taxas que estão entre as menores do mercado.

Esse artigo te ajudou a ficar mais tranquilo quanto ao que acontece se a previdência privada quebrar? Conte-nos nos comentários!

O Dinheirama é o melhor portal de conteúdo para você que precisa aprender finanças, mas nunca teve facilidade com os números.

© 2024 Dinheirama. Todos os direitos reservados.

O Dinheirama preza a qualidade da informação e atesta a apuração de todo o conteúdo produzido por sua equipe, ressaltando, no entanto, que não faz qualquer tipo de recomendação de investimento, não se responsabilizando por perdas, danos (diretos, indiretos e incidentais), custos e lucros cessantes.

O portal www.dinheirama.com é de propriedade do Grupo Primo.