Algumas ações negociadas na B3 (B3SA3) estão mais “na moda” do que outras, revela um índice calculado pelo Itaú BBA e que leva em consideração dados quantitativos e posicionamento dos investidores na ponta vendedora.
O Crowdedness Index é baseado em cinco características, com pontuação de zero a 4, e a cada ação foi dada uma pontuação específica dentro de cada análise. Foram avaliados 100 papéis, sendo que 25 estão com uma pontuação acima de 14 (de zero a 20).
A Equatorial (EQTL3) está na ponta “lotada”, com 19 pontos, e a Petz (PETZ3) como a mais “esquecida” pelo mercado. Confira a tabela e veja abaixo dela uma explicação maior sobre a metodologia do Itaú BBA.
Metodologia
1 – Superação do Ibovespa
O desempenho do Ibovespa e das empresas nos últimos dois meses. As empresas com o melhor desempenho em relação ao benchmark foram consideradas mais prováveis de estar “na moda”.
2 – Percentual de ações de uma empresa que estão alugadas e vendidas a descoberto (short-interest ratio)
O tempo em que os vendedores a descoberto levarão para cobrir suas posições é um bom indicador para identificar ações nas quais os investidores são menos construtivos, considerados mais propensos a “lotação”. Quanto menos dias, mais provável que uma ação está “lotada”.
3 – Volatilidade
O desvio padrão dos retornos diários nos últimos dois meses. Os dados de volatilidade são analisados para medir o grau de incerteza.
4 – Ganho de volume versus ganho total de volume do índice
O aumento do volume médio diário negociado em um período de dois meses, além do efeito de crescimento dos preços. Empresas que apresentaram maiores aumentos no volume médio diário negociado foram consideradas mais propensas a um exagero.
5 – Número de dias positivos contra o Ibovespa
Número de dias em que cada ação subiu mais de 0,3% versus o número de dias em que o Ibovespa subiu mais de 0,3%. As empresas com mais dias de alta do que o Ibovespa e tiveram trajetória ascendente consistente foram consideradas mais propensas ao efeito.