As ações da China caíram nesta terça-feira depois que as exportações e importações do país em julho contraíram mais do que o esperado, enquanto o mercado de Hong Kong foi pressionado pelo setor imobiliário.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou em queda de 0,26%, enquanto o índice de Xangai caiu 0,25%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, teve baixa de 1,81%.
As exportações da China caíram 14,5% em julho em relação ao ano anterior, enquanto as importações contraíram 12,4%, mostraram dados alfandegários na terça-feira.
O ritmo de declínio das exportações foi o mais rápido desde o início da pandemia em 2020 e a queda nas importações foi a maior desde janeiro deste ano, quando as infecções por Covid fecharam lojas e fábricas.
Analistas do UBS disseram em sua perspectiva de ações da China no segundo semestre que o sentimento atual do mercado onshore é “excessivamente pessimista”, embora não esperem um aumento acentuado nas entradas de capital no curto prazo, mas uma recuperação econômica bastante gradual auxiliada por políticas que acabará elevando as ações.
Incorporadoras imobiliárias do continente negociadas em Hong Kong caíram 4,7%, com Country Garden em queda de 14,4% depois de notícias de que a empresa deixou de pagar títulos.
Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 0,38%, a 32.377 pontos.
Em Hong Kong, o índice HANG SENG caiu 1,81%, a 19.184 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC perdeu 0,25%, a 3.260 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu 0,26%, a 3.979 pontos.
Em Seul, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,26%, a 2.573 pontos.
Em Taiwan, o índice TAIEX registrou baixa de 0,70%, a 16.877 pontos.
Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,12%, a 3.313 pontos.
Em Sydney o índice S&P/ASX 200 avançou 0,03%, a 7.311 pontos