O Banco do Brasil (BBAS3) está vendo o segundo semestre como “bastante favorável” para a implementação de sua estratégia de crescimento no crédito à pessoa física e empresas, com base no início da redução dos juros da economia, redução do endividamento das famílias e programas de incentivo à renegociação de dívidas, afirmaram executivos nesta quinta-feira.
Enquanto isso, o banco avalia que as provisões para inadimplência passarão por uma “normalização” no terceiro e quarto trimestres, após expansão de 22,6% entre o fim de março e o final de junho.
“Entendemos que temos terceiro e quarto trimestres bastante favoráveis para a gente implementar nossa estratégia” de crédito à pessoa física, afirmou o vice-presidente de gestão de riscos do BB, Felipe Prince, em conferência com analistas após a publicação do balanço do segundo trimestre na noite da véspera.
Para 2024, a expectativa é que as despesas com provisões cresçam, disse o vice-presidente de gestão financeira, Marco Geovanne da Silva, mas acompanhando o crescimento da carteira de crédito do BB.
“Provavelmente na divulgação dos resultados do terceiro trimestre já conseguiremos trazer (previsões para 2024), mas a perspectiva é bastante favorável, com retomada de crescimento (da economia) e redução de endividamento das famílias”, disse Silva. “Temos uma postura bastante otimista para 2024”, acrescentou.