As ações chinesas caíram nesta sexta-feira e registraram sua pior semana desde março, com os investidores desapontados com as últimas medidas de estímulo das autoridades, em meio a novos dados mostrando que a recuperação pós-pandemia continua perdendo força.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou em queda de 2,3%, enquanto o índice de Xangai caiu 2,01%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, teve baixa de 0,9%.
Na semana, o CSI300 perdeu 3,4%, a maior queda semanal desde março, enquanto o índice Hang Seng recuou 2,4%.
As bolsas de valores de Xangai e Shenzhen disseram na quinta-feira que estudarão medidas para reduzir os custos de negociação dos investidores e melhorar a liquidez, para estimular ainda mais o mercado.
Isso ocorre depois que os principais líderes da China prometeram no mês passado, em reunião do Politburo, intensificar o apoio à economia em meio a uma tortuosa recuperação pós-Covid.
Até agora, os investidores dizem que as medidas não são concretas o suficiente para reativar a recuperação, enquanto o mercado de ações apagou a maior parte dos ganhos acumulados após a reunião do Politburo.
Em Tóquio, o índice Nikkei não teve operações.
Em Hong Kong, o índice HANG SENG caiu 0,90%, a 19.075 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC perdeu 2,01%, a 3.189 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu 2,30%, a 3.884 pontos.
Em Seul, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,40%, a 2.591 pontos.
Em Taiwan, o índice TAIEX registrou baixa de 0,20%, a 16.601 pontos.
Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,86%, a 3.294 pontos.
Em Sydney o índice S&P/ASX 200 recuou 0,24%, a 7.340 pontos.