O volume negociado de créditos de descarbonização (CBios) caiu 53% na primeira metade de agosto em relação aos 15 dias anteriores, para 2,2 milhões de títulos, de acordo com análise do relatório do Itaú BBA publicada nesta terça-feira.
Na segunda quinzena de julho, o volume de negócios com CBios títulos emitidos por produtores de biocombustíveis e comprados por distribuidoras de combustíveis havia aumentado 40%.
Já os preços médios das negociações fecharam o dia 15 de agosto a 138,28 reais/CBio, 23,45% acima da média de preço de 2023, mas com pouca alteração em relação à segunda quinzena de julho (134,16 reais/CBio).
O preço médio do CBio atingiu um pico de quase um ano no início de julho, conforme dados da bolsa B3, a cerca de 148 reais, maior nível desde os 153,94 reais de 18 de julho de 2022, encarecendo custos das distribuidoras.
Segundo o Itaú BBA, os CBios aposentados totalizam 86% da meta anual total de 2022 das distribuidoras, e a quantidade de títulos disponíveis no mercado é suficiente para cumprimento do que falta para meta 2022 e ainda sobram 25,3 milhões de títulos, representando 68% da meta de 2023.