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EUA consideram importar mais petróleo da Venezuela em troca de eleições livres

Washington tem tentado encorajar negociações entre o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e a oposição política sobre as eleições na Venezuela

por Reuters
3 min leitura
Presidente da Venezuela, Nicolas Maduro

Autoridades dos EUA estão elaborando uma proposta que aliviaria as sanções ao setor petrolífero da Venezuela, permitindo que mais empresas e países importem petróleo bruto venezuelano, com a condição de que o país sul-americano avance em direção a uma eleição presidencial livre e justa, disseram cinco fontes com conhecimento dos planos.

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Washington tem tentado encorajar negociações entre o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e a oposição política sobre as eleições na Venezuela. Foram impostas sanções após a reeleição de Maduro em 2018, considerada uma farsa por muitas nações ocidentais.

A flexibilização das sanções tem sido um atrativo apresentado no passado pelos EUA, mas que até agora resultou em poucas autorizações, incluindo uma para a Chevron, que permitiu à empresa expandir as operações na Venezuela e exportar seu petróleo para os EUA desde novembro.

Washington continua a insistir que uma maior flexibilização dependerá do progresso rumo às eleições. O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, está preparado para aliviar as sanções à Venezuela se o país tomar medidas para restaurar a democracia, disse a Casa Branca na quarta-feira.

“Se a Venezuela tomar medidas concretas para restaurar a democracia, levando a eleições livres e justas, estamos preparados para fornecer o correspondente alívio das sanções”, disse um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.

Uma nova rodada de negociações começou em novembro passado no México, incluindo representantes de Maduro, da oposição e autoridades dos EUA, mas mostrou pouco progresso. Um porta-voz da Casa Branca disse que a Venezuela ainda não tomou as medidas necessárias para restaurar a democracia.

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A Casa Branca recusou-se a comentar a proposta de reformulação das sanções ao setor petrolífero venezuelano. O líder negociador da Venezuela, Jorge Rodríguez, e o Departamento de Estado dos EUA não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

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