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Preços do açúcar refinado atingem máxima de 12 anos por preocupações com oferta

A Índia está no caminho para receber as chuvas de monções mais fracas em oito anos e espera-se que as usinas sejam proibidas de exportar açúcar

por Reuters
3 min leitura
(Imagem: Reprodução/Freepik/@fabrikasimf)

Os preços do açúcar refinado na bolsa ICE subiram para a maior nível em 12 anos nesta quarta-feira, impulsionados pela perspectiva de redução da oferta, uma vez que o clima seco ameaça reduzir a produção na Índia e na Tailândia, enquanto alguns países proíbem as exportações.

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A Índia está no caminho para receber as chuvas de monções mais fracas em oito anos e espera-se que as usinas sejam proibidas de exportar açúcar na próxima temporada, que começa em outubro. O clima também tem sido seco na Tailândia, que é outro grande exportador.

O clima seco foi associado ao El Niño, um evento climático que, segundo a Organização Meteorológica Mundial, tem 90% de probabilidade de persistir na segunda metade de 2023.

O governo do Paquistão revisou suas políticas de açúcar esta semana e decidiu manter a proibição das exportações de açúcar.

“O Paquistão não é um exportador de açúcar importante ou consistente… mas isso vem na sequência de relatos de que a Índia estava considerando fazer o mesmo”, disse Stephen Geldart, chefe de análise da corretora Czarnikow.

Os fundos de investimento têm aumentado suas posições compradas em commodities agrícolas, incluindo o açúcar branco. O Citi elevou seu preço-alvo para o açúcar bruto na véspera.

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O açúcar branco de outubro na ICE subiu 5,10 dólares, ou 0,7%, fechando a 730,00 dólares por tonelada métrica, depois de atingir uma máxima de 12 anos de 740,20 dólares.

Os preços do açúcar bruto terminaram sem grandes mudanças, a 25,34 centavos de dólar por libra-peso, depois de um pico de dois meses de 25,90 centavos.

Os contratos futuros do cacau em Londres também subiram acentuadamente devido a preocupações com a oferta e renovaram o maior valor em 46 anos na quarta-feira, com alta de 1,4%, a 2.927 libras por tonelada, com a previsão geral de um terceiro déficit global consecutivo para a próxima temporada 2023/24 (outubro/setembro).

Os preços do café subiram, com o robusta ganhando 1,9%, para 2.496 dólares por tonelada, enquanto o arábica de dezembro avançou 1,5%, para 1,5535 dólar por libra-peso.

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