As ações da Vale (VALE3) estão em um ritmo de recuperação acelerado desde a mínima de R$ 61,05 atingida em agosto. De lá para cá, os papéis decolam quase 14% e deixam para o Ibovespa (IBOV), que subiu apenas 2%.
Os investidores parecem estar animados com a combinação de um preço baixo com os estímulos econômicos do governo chinês.
Com a desaceleração no crescimento da China, as ações operaram em queda durante a maior parte de 2023.
Preferência
Uma pesquisa feita pelo BTG Pactual com 102 investidores do buy-side, que incluem as gestoras de recursos, revela que a Vale foi citada como a preferida no setor.
“Interessante, parece que alguns estão entusiasmados com a tese nos níveis atuais”, apontam os analistas Leonardo Correa, Caio Greiner e Bruno Lima.
Eles colocam a mineradora à frente da Suzano (SUZB3) e da Gerdau (GGBR4), considerando o sgemento de materiais básicos.
Além disso, a Capital, um dos maiores acionistas da Vale, parece ter cessado as vendas das suas ações na mineradora.
A participação foi reduzida nos últimos meses, o que pressionou as ações, lembra a analista Mayza Gos da Guide Investimentos.
“Mantemos uma visão positiva com as ações da Vale em função do valuation baixo e potencial de recuperação no preço dos metais, tanto minério de ferro quanto cobre e níquel”, opina Gos.