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Zona do euro tem retração mais profunda em agosto, aponta PMI

"A zona do euro não entrou em recessão na primeira parte do ano, mas o segundo semestre apresentará um desafio maior", disse Cyrus de la Rubia, economista-chefe do Hamburg Commercial Bank

por Reuters
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Zona do Euro

 O declínio na atividade empresarial da zona do euro acelerou no mês passado com mais rapidez do que se pensava inicialmente, com o setor de serviços em contração, de acordo com uma pesquisa que sugere que o bloco pode entrar em recessão.

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O Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto final do HCOB, compilado pela S&P Global e considerado um bom termômetro da saúde econômica geral, caiu para 46,7 em agosto de 48,6 de julho, mínima desde novembro de 2020.

Esse valor ficou abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração pelo terceiro mês, e também aquém da estimativa preliminar de 47,0.

“A zona do euro não entrou em recessão na primeira parte do ano, mas o segundo semestre apresentará um desafio maior”, disse Cyrus de la Rubia, economista-chefe do Hamburg Commercial Bank.

O PMI de serviços caiu de 50,9 para 47,9, abaixo da preliminar de 48,3, uma vez que os consumidores endividados, sentindo o impacto do aumento das taxas de empréstimo e dos custos altos de vida, reduziram seus gastos.

O índice de novos negócios, um indicador da demanda, caiu ainda mais abaixo do ponto de equilíbrio, para 46,7 de 48,2, menor nível desde o início de 2021.

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