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Minério de ferro sobe 0,7%, a US$ 115,75 por tonelada

O contrato de janeiro mais negociado do ingrediente siderúrgico na Dalian Commodity Exchange da China encerrou as negociações do dia com variação positiva de 0,1%

por Reuters
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Os preços do minério de ferro subiram nesta quarta-feira, sustentados por expectativas de uma demanda de aço resiliente no curto prazo na China, embora os ganhos tenham sido limitados em meio a preocupações com a desaceleração da segunda maior economia do mundo e prováveis controles de produção de aço.

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O minério de ferro de referência para outubro na Bolsa de Cingapura subiu 0,7%, a 115,75 dólares por tonelada. O contrato atingiu na terça-feira uma máxima de cinco meses, a 117,25 dólares, impulsionado pelas medidas de apoio da China para reavivar seu crescimento vacilante e seu setor imobiliário em dificuldades.

O contrato de janeiro mais negociado do ingrediente siderúrgico na Dalian Commodity Exchange da China encerrou as negociações do dia com variação positiva de 0,1%, a 853,50 iuanes (116,80 dólares) por tonelada.

“A demanda atual por minério de ferro permanece alta e as expectativas macroeconômicas gerais são relativamente otimistas”, disseram os analistas da Sinosteel Futures em uma nota.

Os preços spot do minério de ferro destinado à China também subiram ainda mais esta semana, com o material com teor de 62% avançando para 120 por tonelada na terça-feira, segundo dados da consultoria SteelHome.

“Espera-se que a demanda de aço tenha uma tendência de alta em setembro, com base na recuperação da demanda sazonal”, disse a consultoria e provedora de dados do setor Mysteel, em sua perspectiva semanal.

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Algumas usinas siderúrgicas podem optar por cortar a produção no curto prazo devido a perdas decorrentes dos altos custos das matérias-primas (Imagem: freepik/@ fanjianhua)

Produção de aço

As perspectivas para a demanda de minério de ferro além da tradicional temporada de pico de setembro-outubro, no entanto, são obscurecidas pelos prováveis cortes na produção de aço na China, conforme o país busca reduzir as emissões de carbono do setor pelo terceiro ano consecutivo.

Algumas usinas siderúrgicas podem optar por cortar a produção no curto prazo devido a perdas decorrentes dos altos custos das matérias-primas, enquanto o foco no longo prazo está na implementação de controles administrativos de produção, disseram os analistas da Sinosteel.

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