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Dólar fecha perto da estabilidade ante o real em dia de liquidez reduzida

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9819 reais na venda, com baixa de 0,12%

por Reuters
3 min leitura
O dólar à vista fechou perto da estabilidade ante o real (Imagem: Reprodução/Freepik/@jcomp)

Na sexta-feira espremida entre o feriado de 7 de Setembro e o fim de semana, o dólar à vista fechou perto da estabilidade ante o real, após ter oscilado em margens estreitas durante a sessão, em um ambiente de liquidez reduzida e sem um fator forte para direcionar as cotações.

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O dólar (USDBLR) à vista fechou o dia cotado a 4,9819 reais na venda, com baixa de 0,12%. Na semana, a moeda norte-americana acumulou alta de 0,84%.

Na B3, às 17:11 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,03%, a 4,9985 reais.

Com o mercado de câmbio fechado na quinta-feira, em função do feriado do Dia da Independência, os investidores voltaram aos negócios nesta sexta-feira no Brasil, ainda que de forma tímida.

No segmento à vista, apenas os participantes do mercado com necessidade de realizar operações no curtíssimo prazo fecharam negócios de compra ou venda de moeda, em meio à baixa liquidez.

No mercado futuro o mais líquido no Brasil e, no limite, o que determina as cotações do segmento à vista a atuação dos investidores também foi limitada, o que fez as cotações do dólar para outubro pouco se afastarem da estabilidade.

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Operador ouvido pela Reuters chamou atenção para a resistência técnica da moeda na faixa dos 5 reais um ponto que também segurou o dólar em sessões anteriores.

No exterior, o dólar sustentava baixa ante a maioria das demais divisas, com investidores realizando parte dos lucros após as altas mais recentes.

Na B3, às 17:09 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,77%, a 4,9975 reais (Imagem: Reprodução/Freepik/@jcomp)
No exterior, o dólar tinha sinais mistos ante as divisas de emergentes ou exportadores de commodities no fim da tarde
(Imagem: Reprodução/Freepik/@jcomp)

Assim como no Brasil, a sexta-feira foi marcada no exterior pela ausência de notícias que pudessem provocar ajustes mais intensos no câmbio.

Nos EUA, saíram os dados de estoques no atacado, que caíram 0,2% em julho ante junho. A expectativa dos economistas era de baixa de 0,1%.

No entanto, agentes do mercado seguiam à espera de dados mais importantes sobre a economia norte-americana, como o índice de preços ao consumidor (CPI), a ser divulgado na quarta-feira que vem.

Neste cenário, o dólar à vista marcou a cotação mínima de 4,9650 reais (-0,46%) às 9h06 no Brasil, para depois subir até a máxima de 4,9953 reais (+0,15%) às 10h48.

Da mínima para a máxima, a divisa à vista dos EUA oscilou apenas 0,61%. Durante a tarde, a liquidez foi ainda menor.

No exterior, o dólar tinha sinais mistos ante as divisas de emergentes ou exportadores de commodities no fim da tarde e oscilava perto da estabilidade ante uma cesta de moedas fortes.

Às 17:11 (de Brasília), o índice do dólar que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas subia 0,01%, a 105,060.

Pela manhã, o BC vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de novembro.

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