As ações do Banco do Brasil (BBAS3) continuam atraentes, mesmo após a disparada de 42% em 2023, avalia o Bank of America.
A análise veio após uma série de visitas do BB a investidores em Nova York e Boston, junto ao BofA, e com as presenças do novo diretor financeiro, Geovanne Tobias e da chefe de RI, Janaina Storti.
“Tobias transmitiu uma mensagem construtiva para o ambiente macroeconômico do Brasil, apoiado por um ambiente de taxas mais baixas e inflação controlada”, aponta Mario Pierry, que lidera o time de analistas.
Projeções
“No geral, saímos mais positivos em relação às tendências operacionais do Banco do Brasil”, disse Pierry.
Ele cita o compromisso da administração em atingir as projeções para 2023 e de manter relações duradouras com os seus clientes, ao mesmo tempo que o banco cresce a um nível sustentável.
“Por outro lado, continuamos preocupados com a frente regulatória, especialmente com a proposta de fim do benefício fiscal de juros sobre o capital (JCP) e do teto da taxa de juros sobre empréstimos rotativos de cartão de crédito“, lembra o analista.
Ações
A recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil foi reiterada, com um preço-alvo de R$ 65.
Segundo o BofA, os papéis negociam hoje ao equivalente a 0,8 vez o preço da ação sobre o valor contábil (P/BV, em inglês).
O patamar é considerardo “atraente numa base absoluta e relativa, especialmente considerando a sólida dinâmica de lucros”.