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Azul dispara 12% após Goldman elevar a compra; Ibovespa sobe 1%

Os agentes financeiros esperam a decisão de política monetária dos EUA, às 15h, para ampliar os negócios no Ibovespa

por Reuters
3 min leitura
Azul

O Ibovespa (IBOV) avançava nesta quarta-feira, experimentando uma trégua nas vendas após três pregões seguidos de quedas, enquanto agentes financeiros aguardam o desfecho da reunião do Federal Reserve à tarde, quando sinais sobre os próximos passos banco central norte-americano podem ser emitidos.

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Às 12:33, o Ibovespa subia 1,19%, a 119.253 pontos.

“A sessão de hoje é importantíssima para os movimentos de curto e médio prazos nos mercados globais, tendo como principal gatilho a decisão norte-americana de política monetária”, disse a corretora Commcor, ressaltando que o foco está no comunicado, dada a previsão de que os juros sigam de faixa de 5,25% a 5,50%.

Além do comunicado, o anúncio da decisão às 15h (horário de Brasília) virá acompanhado de projeções econômicas do Fed. A partir das 15h30, os holofotes serão direcionados à entrevista coletiva do chair do BC norte-americano, Jerome Powell.

Após o fechamento, o BC brasileiro anuncia sua decisão de política monetária, e as atenções também estarão voltadas para as indicações do Comitê de Política Monetária (Copom) referentes à trajetória da Selic à frente. A previsão é de que a taxa seja reduzida a 12,75% dos atuais 13,25% ao ano.

Na visão da equipe da Commcor, qualquer decisão diferente de manutenção de juros pelo Fed e corte de 0,50 ponto percentual pelo Copom “promete profundos ajustes no mercado”.

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Destaques corporativos

AZUL (AZUL4) disparava 12,05%, em dia de recuperação no setor de viagens na bolsa. O Goldman Sachs elevou a recomendação para os papéis da Azul para “compra”, afirmando enxergar “uma assimetria positiva entre a expansão do Ebitda (prevista) em 2024 juntamente com um valuation pouco exigente”.

O preço-alvo passou de 24,30 para 29,90 reais. No caso de Gol, a recomendação “neutra” foi mantida, mas o preço-alvo caiu de 11,50 para 7,60 reais. Ainda assim, GOL (GOLL4) saltava 8,28%. CVC BRASIL (CVCB3) tinha elevação de 7,62%. Até a véspera, esses papéis acumulavam em setembro quedas respectivas de 6,6%, 9% e 10,08%.

SUZANO (SUZB3) avançava 3,20%, após anúncio de que elevará preços de celulose em todos os seus mercados partir de outubro. Para a Ásia, incluindo China, o aumento é de 30 dólares por tonelada e para Europa e Estados Unidos de 50 dólares por tonelada. KLABIN (KLBN11) subia 2,49%.

BRASKEM (BRKM5) recuava 5,63%, tendo no radar relatório do BTG Pactual cortando a recomendação dos papéis para “neutra”, destacando que o crescimento da demanda está ligeiramente abaixo das suas expectativas, mas que a expansão da oferta mais do que compensou essa situação e o mercado agora está com excesso de oferta. Os analistas também citaram que os spreads da Braskem não se recuperaram e o segundo semestre pode ser ainda mais fraco do que a primeira metade do ano.

VALE (VALE3) subia 0,8%, favorecida pelo movimento dos contratos futuros do minério de ferro na Ásia, conforme sinais de estabilização econômica na China ajudaram a compensar as preocupações com o setor imobiliário em dificuldades no maior produtor de aço do mundo. O vencimento mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian, na China, encerrou as negociações do dia com alta de 0,5%, a 873,50 iuans (119,69 dólares) por tonelada. Em Cingapura, o contrato de referência subiu 1,4%.

ITAÚ UNIBANCO (ITUB4) valorizava-se 1,55%, enquanto BRADESCO (BBDC4) tinha um acréscimo de 0,47%. No setor financeiro, B3 (B3SA3) avançava 2,17%, também ajudando na recuperação do Ibovespa.

PETROBRAS (PETR4) registrava alta de 0,64%, apesar da queda dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent cedia 0,21%.

ASSAÍ (ASAI3) recuava 1%, em sessão negativa para o setor de varejo alimentar no Ibovespa, com GPA ON caindo 1,98% e CARREFOUR BRASIL (CRFB3) perdendo 0,64%.

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