A Allos (ALSO3) continua a vender ativos não essenciais para acertar a casa no processo de união das operações da Aliansce Sonae e da brMalls.
Nesse sentido, a empresa vendeu na semana passada 20% do Plaza Sul Shopping, em São Paulo, por R$ 120 milhões, com uma taxa de capitalização (cap rate) de 8%.
O valor foi estimado com base na receita operacional líquida (NOI) do empreendimento estimado para este ano.
Segundo a Ágora Investimentos, esse fato é positivo e ajuda a melhorar a percepção da qualidade do portfólio.
Os analisas Wellington Lourenço e Bruno Mendonça escolheram a Allos como a principal ação entre os shoppings listados em bolsa.
Eles citam cinco motivos que sustentam essa avaliação.
Destaques
1) “valuation atraente, com a empresa negociada a um atrativo múltiplo P/FFO de 8,7x estimado para 2024 (ainda vemos como excessivo o desconto em cerca de 26% para a MULT3)”
2) “liquidez da ação (superior a R$ 100 milhões de ADTV –volume médio diário de negociação), que com o tempo deve permitir que a ação seja incluída em índices importantes”;
3) “melhora do cenário macro (queda das taxas de juros, crescimento da renda disponível)”;
4) ‘sinergias da fusão(cerca de 10–13% do valor de mercado)”; e
5) “venda de ativos como um impulsionador de valor”.