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A arte de somar e multiplicar

por Bruno Biscaia
3 min leitura

A arte de somar e multiplicarUm dos maiores mitos do empreendedorismo[bb] é o de que o empreendedor trilha sozinho sua jornada de inovação, buscando alcançar seus objetivos sem a ajuda de ninguém. Ele costuma ser classificado por todo mundo como o nerd, que fica sempre em casa, sem interagir com amigos e sem ir a festas da faculdade, pensando em como criar o próximo Google.

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Esse pensamento está totalmente errado. Todos os grandes inovadores do mundo contemporâneo receberam apoio de um amigo, de um sócio, dos pais ou de funcionários. Mas, infelizmente, você ouve falar apenas de um grande inovador que “mudou o mundo”, sendo que muitos outros participaram de tal realização. Isso porque a mídia e as pessoas gostam de eleger um único nome para atingir o topo, para aparecer no topo do ranking. Conhecemos os grandes nomes, mas muitas vezes desconhecemos as grandes mentes por de trás das muitas inovações existentes.

Você não sabe tudo. Ninguém sabe.
Pesquise, informe-se. Quase toda grande ideia tem contribuição de mais de uma pessoa. Um administrador que não sabe programar em linguagem computacional tem um insight de criar um software e se sente motivado a criá-lo, mas infelizmente não sabe como fazê-lo e abandona a ideia. Isto não é empreender.

Empreender, neste caso, seria ir atrás de programadores, amigos ou não, buscando viabilizar o seu projeto e testá-lo o quanto antes. Isso sim é ser diferente. Isso é se destacar. Se você não sabe algo, não tem problema. Existe alguém no mundo que sabe. O grande segredo das parcerias e das sociedades é descobrir como unir o seu conhecimento ao de outras pessoas visando criar algo positivo para o mundo ou para você.

Mas, como nem tudo é sonho – e é bom que isso fique claro -, você vai ter de pensar o tempo todo em reduzir seus custos como empresa. E é bem melhor dividir as despesas com mais pessoas, concorda? A chance de você sobreviver por mais tempo com o seu negócio é maior dessa forma. Claro que existem os sócios ruins, que tiram dinheiro[bb] da empresa para consumo pessoal e tal, mas não estamos falando deles. Estamos falando dos bons, aqueles que embarcam na ideia com você e que se dispõem a trabalhar mesmo sem a certeza de que a sua empresa irá vingar.

“Perguntar não ofende!”
Além da opção de sociedade para desenvolvimento de ideias e de projetos, enxergo a parceria com outras empresas como um ótimo caminho a se seguir para dar vida a um novo produto ou melhorar algo já existente. E a ideia aqui é a mesma citada anteriormente: você não sabe tudo e nem deve saber. Deve saber apenas o que precisa para desempenhar sua função. Ache alguém que saiba fazer algo que você não sabe e “corra pro abraço”, isto é, analise as condições e feche o acordo.

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Discuta bem as funções, a estrutura e o retorno dessas parcerias com as outras empresas. Nesse momento, podemos perceber alguns pontos importantes com relação a real intenção delas em fazer um acordo de negócio com você. Fique esperto e pergunte. Desconfie. Como diz o ditado: “perguntar não ofende”. Só ofende aos que têm algo a esconder. E se a empresa que estiver cogitando a parceria não quiser colocar todas as verdades sobre a mesa, saia correndo. Eles não merecem a sua motivação e nem o seu dinheiro.

“O mapa que leva a uma boa parceria consiste em constituir alianças que acelerem o fluxo de caixa, elevem a receita e reduzam as despesas. As parcerias constituídas com base em princípios comerciais concretos como esses têm uma probabilidade muito maior de dar certo.” Guy Kawasaki – Livro “A Arte do Começo” (Best-Seller)

Com base no que escrevi aqui hoje, reflita a respeito das ideias que já teve e que não é capaz de “tirar do papel” sozinho. Veja se encontra alguém ou alguma empresa que consiga fazer isso com você e se vale a pena apostar as fichas nela. Não se acomode. Ninguém alcança nada na vida apenas esperando que a sorte grande bata à sua porta. Caso tenha tido alguma experiência relacionada ao que estamos discutindo aqui neste artigo, não deixe de comentar. Um forte abraço.

Crédito da foto para freedigitalphotos.net.

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