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A Lojas Renner (LREN3) saiu de moda

Levantamento da XP com 50 grandes investidores mostra que a maioria deles está com uma posição abaixo da média ou vendida com as ações da varejista

por Gustavo Kahil
Lojas Renner

As ações da Lojas Renner (LREN3) saíram da moda entre os investidores após um longo período, mostra um relatório da XP Investimentos que traz uma pesquisa de consenso com 50 deles (sendo a maioria, 61%, de fundos long only).

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O levantamento, feito posteriormente o balanço do quarto trimestre de 2024 e da queda adas ações, revela que a convicção em relação ao “case” é baixa. Cerca de 59% dos respondentes têm uma posição underweight (peso abaixo da média do mercado) ou short (vendida).

“Entre os investidores mais posicionados, 33% estão inclinados a reduzi-lo à frente”, ressaltam Danniela Eiger, Gustavo Senday e Laryssa Sumer, que assinam o documento. O mercado também projeta uma menor margem bruta do varejo e maiores provisões de bônus.

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“A execução (crescimento e margens) e a perspectiva macro são os principais catalisadores, mas também os principais riscos à frente e o consenso permanece com um SSS (same store sales) de um dígito médio e lucro líquido de R$ 1,26-1,3bi para 2025, em linha com o nosso”, pontuam os analistas.

A recomendação neutra foi mantida.

Principais destaques da pesquisa sobre a Renner

Baixa convicção e posicionamento leve. “Nossa pesquisa aponta para uma baixa convicção em relação ao papel, com ~60% dos investidores classificando seu sentimento abaixo de 5 (vs. 20% em setembro/24, leia mais aqui), o que se reflete no posicionamento, com 43% underweight e 16% vendido. Observamos que, entre os que permanecem posicionados, 33% estão inclinados a reduzi-los à frente”.

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A rentabilidade como o principal ajuste. “Após os resultados do quarto trimestre, as margens brutas mais baixas no varejo (42% dos respondentes) e os pagamentos de bônus mais altos (26%) foram os principais ajustes feitos pelos investidores para 2025e, em linha com os nossos”.

Macro e execução em destaque. “Quando perguntados sobre quais os motivos os fariam adicionar exposição à LREN, o otimismo com as eleições de 2026 (18% do total de respostas) e a margem bruta próxima dos níveis de 2019 (14%) foram os principais. Por outro lado, a deterioração do cenário macro (30%) e a execução no varejo (26%) foram também mencionados como os principais riscos a monitorizar no futuro”.

Enquadramento das estimativas de consenso. “Os investidores têm estimativas relativamente dispersas para o faturamento do varejo em 2025e, com 29% estimando um SSS de 5,6-6% (XPe em 5,5%), embora ~50% presumam que ele fique entre 4,1-5,5%. Sobre a Realize, 50% dos respondentes esperam um EBITDA entre R$151-200 milhões este ano, abaixo da nossa estimativa de R$262 milhões. Finalmente, sobre o lucro líquido, a maioria dos investidores (35%) está atualmente entre R$1,26-1,3 bilhão, em linha com a nossa estimativa, embora notemos que 31% já estão abaixo de R$1,25 bilhão. Isso se compara ao consenso (90%) acima de R$ 1,4 bilhão em nossa pesquisa de setembro”.

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