O Bank of America (BofA) (BAC; BOAC34) divulgou nesta quarta-feira (29) uma análise otimista sobre as ações da Intelbras (INTB3), reiterando sua recomendação de compra com preço-alvo de R$ 25.
Os analistas Lucas R Brendim, Rogerio Araujo, Gustavo Faria e Gabriel Frazão destacaram que o recente desempenho inferior das ações, com queda de 30% desde novembro contra 4% do Ibovespa, parece injustificado.
A equipe avalia que os investidores estão excessivamente preocupados com resultados voláteis recentes, mas prevê uma forte recuperação em 2025.
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Entre os principais argumentos estão a normalização das margens operacionais, a redução de estoques e a expectativa de geração de caixa significativa, além de um rendimento de dividendos projetado em 6%.
Os analistas também destacam a atratividade da avaliação atual da empresa, negociada a 7 vezes o lucro esperado para 2025, considerando um crescimento anual de lucro por ação (EPS) de 17% entre 2025 e 2027.
O relatório aponta um potencial de retorno total superior a 90%.
Veja o que o Bank of America disse sobre a Intelbras
• Recomendação de compra reiterada. “Estamos otimistas com a Intelbras e achamos que a recente subperformance parece injustificada”, afirmam os analistas. Eles mantêm a recomendação de compra e destacam que “o potencial de retorno total é superior a 90%”. A confiança está baseada na recuperação das margens e no aumento da geração de caixa para 2025.
• Margens devem voltar ao nível histórico, Esperamos que as margens aumentem sequencialmente e se normalize nos níveis históricos, dizem os analistas. A queda das margens no terceiro trimestre de 2024 foi impactada pela desvalorização do real e custos logísticos elevados. Para 2025, a previsão é que a margem EBITDA retorne aos 13%, ante 12% no último trimestre.
• Redução de estoques impulsionará caixa. A destocagem deve contribuir para a geração de caixa e pagamento de dividendos, explicam os analistas. Em 2024, a Intelbras aumentou seus estoques para mitigar problemas logísticos em Manaus, elevando os dias de estoque médio para 210. Para 2025, espera-se uma volta aos níveis históricos de 160 dias, impulsionando os resultados financeiros.
• Dividendos atrativos mesmo em cenários conservadores. Os analistas destacam que “mesmo sem crescimento nominal da receita nos próximos dois anos, ainda vemos retornos atrativos”. Projeções indicam um P/E de 8 vezes em 2025 e um rendimento médio de fluxo de caixa livre acima de 10%. O dividendo projetado para 2025 é de 6%, ante 3% em 2024.
• Avaliação atrativa reforça confiança. Avaliamos que a relação preço/lucro de 7 vezes para 2025 é atraente, afirmam os analistas. Eles citam um crescimento anual de EPS de 17% entre 2025 e 2027 como suporte para a valorização das ações. A análise inclui cenários conservadores, reforçando a robustez da tese de investimento na Intelbras.