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Ação da Intelbras (INTB3) pode saltar 90%, diz BofA

Analistas destacam recuperação de margens, geração de caixa robusta e dividendos atrativos como fatores que sustentam recomendação de compra

por André Torres
3 min leitura
Intelbras

O Bank of America (BofA) (BACBOAC34) divulgou nesta quarta-feira (29) uma análise otimista sobre as ações da Intelbras (INTB3), reiterando sua recomendação de compra com preço-alvo de R$ 25.

Os analistas Lucas R Brendim, Rogerio Araujo, Gustavo Faria e Gabriel Frazão destacaram que o recente desempenho inferior das ações, com queda de 30% desde novembro contra 4% do Ibovespa, parece injustificado.

A equipe avalia que os investidores estão excessivamente preocupados com resultados voláteis recentes, mas prevê uma forte recuperação em 2025.

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Entre os principais argumentos estão a normalização das margens operacionais, a redução de estoques e a expectativa de geração de caixa significativa, além de um rendimento de dividendos projetado em 6%.

Os analistas também destacam a atratividade da avaliação atual da empresa, negociada a 7 vezes o lucro esperado para 2025, considerando um crescimento anual de lucro por ação (EPS) de 17% entre 2025 e 2027.

O relatório aponta um potencial de retorno total superior a 90%.

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Veja o que o Bank of America disse sobre a Intelbras

Recomendação de compra reiterada. “Estamos otimistas com a Intelbras e achamos que a recente subperformance parece injustificada”, afirmam os analistas. Eles mantêm a recomendação de compra e destacam que “o potencial de retorno total é superior a 90%”. A confiança está baseada na recuperação das margens e no aumento da geração de caixa para 2025.

Margens devem voltar ao nível histórico, Esperamos que as margens aumentem sequencialmente e se normalize nos níveis históricos, dizem os analistas. A queda das margens no terceiro trimestre de 2024 foi impactada pela desvalorização do real e custos logísticos elevados. Para 2025, a previsão é que a margem EBITDA retorne aos 13%, ante 12% no último trimestre.

Redução de estoques impulsionará caixa. A destocagem deve contribuir para a geração de caixa e pagamento de dividendos, explicam os analistas. Em 2024, a Intelbras aumentou seus estoques para mitigar problemas logísticos em Manaus, elevando os dias de estoque médio para 210. Para 2025, espera-se uma volta aos níveis históricos de 160 dias, impulsionando os resultados financeiros.

Dividendos atrativos mesmo em cenários conservadores. Os analistas destacam que “mesmo sem crescimento nominal da receita nos próximos dois anos, ainda vemos retornos atrativos”. Projeções indicam um P/E de 8 vezes em 2025 e um rendimento médio de fluxo de caixa livre acima de 10%. O dividendo projetado para 2025 é de 6%, ante 3% em 2024.

Avaliação atrativa reforça confiança. Avaliamos que a relação preço/lucro de 7 vezes para 2025 é atraente, afirmam os analistas. Eles citam um crescimento anual de EPS de 17% entre 2025 e 2027 como suporte para a valorização das ações. A análise inclui cenários conservadores, reforçando a robustez da tese de investimento na Intelbras.

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