As ações da China fecharam em queda nesta segunda-feira, acompanhando os mercados globais, uma vez que os temores de uma recessão nos Estados Unidos fizeram com que os investidores fugissem do risco, mesmo depois que dados mostraram que o crescimento da atividade de serviços da China acelerou em julho.
Investidores de todo o mundo buscavam ativos mais seguros depois que dados econômicos pessimistas dos EUA desencadearam preocupações sobre se o Federal Reserve será capaz de engendrar um pouso suave para a economia norte-americana e se serão necessários cortes mais agressivos nos juros para evitar uma desaceleração na maior economia do mundo.
Enquanto isso, na China, a segunda maior economia do mundo, o crescimento da atividade de serviços se acelerou em julho, ajudado por novos pedidos, embora o ímpeto da demanda externa tenha diminuído, atingindo o seu ponto mais lento em 11 meses, segundo uma pesquisa do setor privado divulgada nesta segunda-feira.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI) de serviços do Caixin/S&P Global subiu de 51,2 em junho para 52,1, indicando expansão pelo 19º mês consecutivo.
Ainda assim, a China cresceu muito mais lentamente do que o esperado no segundo trimestre e enfrenta pressões deflacionárias e uma prolongada queda no setor imobiliário, com o crescimento das vendas no varejo em junho atingindo seu ritmo mais fraco desde o início de 2023.
Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 12,40%, a 31.458 pontos.
Em Hong kong, o índice HANG SENG caiu 1,46%, a 16.698 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC perdeu 1,54%, a 2.860 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu 1,21%, a 3.343 pontos.
Em Seul, o índice KOSPI teve desvalorização de 8,77%, a 2.441 pontos.
Em Taiwan, o índice TAIEX registrou baixa de 8,35%, a 19.830 pontos.
Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 4,07%, a 3.243 pontos.
Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 recuou 3,7%, a 7.649 pontos.