As ações da China caíram nesta quarta-feira em meio ao aumento dos temores sobre os riscos de contágio do setor imobiliário do país, desencadeando uma liquidação por parte de investidores estrangeiros.
As ações de Hong Kong subiram, ajudadas pelas surpresas nos balanços de algumas empresas de internet e de consumo.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou em queda de 1,64%, enquanto o índice de Xangai caiu 1,34%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, teve alta de 0,31%.
Um número crescente de empresas chinesas listadas e de gestores de ativos anunciaram planos para recomprar as suas próprias ações ou produtos de financiamento, na sequência de movimentos dos reguladores para revitalizar o mercado e aumentar a confiança dos investidores.
No entanto, a medida não conseguiu impressionar os investidores, que aguardam estímulos maiores para resolver os problemas econômicos.
As negociações em ações listadas em Xangai e Shenzhen por meio do Stock Connect sofreram uma rara 13ª sessão consecutiva de saída de fluxo, com investidores estrangeiros retirando um total de 78 bilhões de iuanes (10,70 bilhões de dólares).
“Os investidores estrangeiros estão saindo. Estão cada vez mais preocupados com o fato de os problemas do setor imobiliário se espalharem para riscos financeiros sistêmicos”, disse Redmond Wong, estrategista de mercado da Grande China na Saxo Markets.
Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 0,48%, a 32.010 pontos.
Em Hong Kong, o índice HANG SENG subiu 0,31%, a 17.845 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC perdeu 1,34%, a 3.078 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu 1,64%, a 3.696 pontos.
Em Seul, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,41%, a 2.505 pontos.
Em Taiwan, o índice TAIEX registrou alta de 0,85%, a 16.576 pontos.
Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,45%, a 3.174 pontos.
Em Sydney o índice S&P/ASX 200 avançou 0,38%, a 7.148 pontos.