As ações da China e de Hong Kong caíram na segunda-feira, uma vez que as incessantes saídas de capital estrangeiro e o aumento das vendas a descoberto abalaram a confiança já prejudicada pela economia em declínio da região.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou com queda de 1,56%, atingindo seu nível de fechamento mais baixo em quase cinco anos.
O índice de Xangai recuou 2,68%, registrando sua maior queda em um dia desde abril de 2022 e ultrapassando a marca psicologicamente importante de 2.800 pontos.
O índice Hang Seng, de Hong Kong, caiu 2,27%, atingindo seu nível mais baixo em 14 meses, com os investidores se desfazendo de papéis nos setores imobiliário e de tecnologia.
Com a queda das ações, os bancos estatais sustentaram ativamente o iuan offshore e onshore, em esforços que os analistas consideraram destinados a combater uma repercussão das ações no mercado de câmbio.
“A confiança dos investidores continua fraca em relação às políticas econômicas domésticas”, disse a Minsheng Royal Fund Management Co em uma nota aos clientes, referindo-se à decepção com a falta de medidas agressivas de estímulo para uma economia que cresceu um pouco mais do que a meta oficial do governo no ano passado, mas continua instável.
Os fundos estrangeiros venderam cerca de 1,6 bilhão de dólares em ações chinesas coletivamente até agora neste ano, disse o Morgan Stanley em um relatório na semana passada.
Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 1,62%, a 36.546 pontos.
Em Hong Kong, o índice HANG SENG caiu 2,27%, a 14.961 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC perdeu 2,68%, a 2.756 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu 1,56%, a 3.218 pontos.
Em Seul, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,34%, a 2.464 pontos.
Em Taiwan, o índice TAIEX registrou alta de 0,76%, a 17.815 pontos.
Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,10%, a 3.149 pontos.
Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 avançou 0,75%, a 7.476 pontos.