As ações europeias subiram nesta segunda-feira depois de uma semana forte impulsionada por apostas agressivas em cortes nas taxas de juros, enquanto o grupo Bayer registrou seu pior dia e pesou sobre o setor de saúde e o índice de referência da Alemanha.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,10%, a 456,26 pontos, depois de ter saltado quase 3% na semana passada.
À medida que os investidores começaram a precificar cortes de 100 pontos-base nas taxas de juros para 2024, com o primeiro deles previsto já para abril, as autoridades do Banco Central Europeu rechaçaram o otimismo do mercado, destacando a inflação ainda alta e uma economia de certa forma resiliente.
“Os mercados estão definitivamente se precipitando. Haverá uma reavaliação contínua das expectativas sobre o primeiro corte nos juros – o mais importante, devido a essa mudança de mentalidade dos bancos centrais”, Daniela Hathorn, analista sênior de mercado da Capital.com.
As ações do setor de energia lideraram os ganhos setoriais, com alta de 1,3%, acompanhando os preços firmes do petróleo já que são esperados mais cortes na produção da Opep+ nas próximas semanas.
O setor de saúde recuou 0,4% depois que a Bayer caiu 18,0%, atingindo brevemente seu nível mais baixo em 14 anos, após desistir de um grande estudo em estágio final que testava um novo medicamento anti-coagulação.
Notícias separadas de que a empresa havia sido condenada a pagar 1,56 bilhão de dólares em processo nos Estados Unidos sobre seu herbicida Roundup prejudicaram o sentimento.
Em Londres, o índice Financial Times recuou 0,11%, a 7.496,36 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,11%, a 15.901,33 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,18%, a 7.246,93 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,15%, a 29.541,90 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,79%, a 9.839,00 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 valorizou-se 0,70%, a 6.324,80 pontos.