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Aconteceu no Dinheirama – 30.11.2007

por Conrado Navarro
3 min leitura

IPO BM&F: vai ou fica?Olá pessoal. A semana foi muito agitada, inclusive para a equipe do Dinheirama. O Arthur, responsável pela série “Aconteceu no Dinheirama”, não pôde redigir a pauta desta semana, portanto tentarei substituí-lo nos comentários de algumas notícias. A Bolsa de Valores[bb] de são Paulo simplesmente travou por conta da estréia dos papéis da BM&F, cujo rateio foi marcado de muita polêmica e razão de interesse por mais de 250 mil CPFs. Recorde absoluto, essa negociação mexeu com o mercado nacional, mas não atingiu a rentabilidade histórica da Bovespa (52%), apesar de ter se valorizado bastante (22%).

Domingo, dia 02/12, estréia no Brasil a TV Digital. Imagens mais nítidas e serviços personalizados são as grandes vedetes da indústria que se forma em torno do tema. No âmbito dos investimentos, o ouro lidera o ranking mensal com 5,89% de valorização. A Bolsa, tão falada com os novos IPOs, apresentou queda de 3,54%.

Bolsa “trava” com negociação dos ativos da BM&F
A sexta-feira, dia 30/11, foi marcada por um susto na Bovespa. O Mega Bolsa, sistema usado para negociação eletrônica dos ativos, apresentou grande lentidão no fechamento de alguns negócios e leilões em geral. O grande gargalo foi a altíssima demanda gerada pela IPO – oferta publica de ações – da BM&F.

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A Bovespa, em comunicado publicado no dia 30/11, esclareceu que:

“Hoje, o maior tempo de resposta do sistema foi devido ao extraordinário afluxo de ofertas com quantidade mínima de ações, detidas por um número – igualmente inusitado – de investidores”

A notícia parece um pouco estranha, mas deve ser considerada muito interessante por parte dos investidores e autoridades. A popularização do mercado acionário é fundamental para o surgimento de maiores (e melhores) empresas, capazes de gerar riqueza e empregos para o país. A abertura de capital é uma atitude que veio para ficar, não há dúvida. A nós, pequenos investidores, cabe aproveitar a oportunidade[bb].

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Ação da BM&F rende bem, mas menos da metade da “irmã” Bovespa

Mais de 250 mil pessoas participaram da oferta inicial de ações – IPO – da BM&F. Os papéis, negociados sob a sigla BMEF3, fecharam cotados a R$ 24,40, alta de 22% em relação ao preço original de R$ 20,00. Com a enorme procura, a Bovespa bateu seu recorde de negociações, alcançando um total de 313681 negócios.

Conversando com alguns leitores, percebi alegria e decepção. A primeira discussão surgiu depois do anúncio do rateio, que reservou para a pessoa física o máximo de R$ 1820,00 na oferta inicial, ou 91 ações. O valor, concordo, é muito baixo se comparado aos R$ 5 mil exigidos para a reserva dos papéis. Claro, o número altíssimo de CPFs envolvidos colaborou para o cenário descrito.

Por outro lado, há ainda um rumor sobre uma possível fusão entre BM&F e Bovespa. Apesar de ambas as empresas terem negado oficialmente a alternativa, o mercado operou com forte indício emocional. A alegria de alguns investidores estendeu-se além dos 22% de valorização, com a perspectiva de valorização no longo prazo. Você, leitor do Dinheirama, preferiu negociar os papéis no dia da IPO ou investiu pensando no longo prazo? Qual sua opinião sobre o papel?

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Bolsa não bate dólar e ouro “reina” em novembro

Novembro foi o mês do ouro. Literalmente. O desdobramento da crise hipotecária nos EUA teve forte influência nos mercados de ações e no cenário de investimentos dos países em desenvolvimento. A Bovespa teve seu pior mês de 2007, com recuo de 3,54%. Marcelo Mello, vice-presidente da Sul América Investimentos, explica:

“Foi um mês marcado pelo flight to quality (vôo para qualidade), com os investidores internacionais buscando os títulos do Tesouro dos Estados Unidos”

O ranking de rentabilidade de novembro ficou assim:

  1. Ouro: 5,89%
  2. Dólar: 3,28%
  3. Fundos de renda fixa: 0,78%
  4. CDBs: 0,73%

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TV digital estréia no Brasil domingo dia 02/12

Doze minutos. Este será o tempo usado pelas emissoras TV Globo, Rede TV, Band, Record, Cultura e SBT para a primeira transmissão digital de TV no Brasil. A idéia é permitir que cada canal fale sobre os benefícios da nova era que se apresenta. O sinal analógico ainda permanecerá ativo, como explica Paulyne Jucá, engenheira de sistemas do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R.):

“As emissoras tradicionais vão existir ainda por muito tempo, já que o processo de desligamento da TV analógica será longo. Talvez demore até mais de dez anos”

Estamos diante de um momento de experimentação. Particularmente, fico contente em perceber e vivenciar esta evolução tecnológica tão importante. Alguns aspectos, como o preço do conversor digital e a disponibilidade de televisores, ainda estão sendo trabalhados. O debate mostra que ainda há um longo caminho a ser percorrido, mas que o primeiro passo já foi dado.

A interatividade, grande barato da TV digital, ainda deve demorar pelo menos 4 anos para aparecer como algo viável e interessante para o usuário.

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Crédito da foto para Marcio Eugenio.

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