Os contratos futuros do açúcar bruto na ICE se recuperaram no final da sessão desta quarta-feira, encerrando em ligeira alta, depois de terem caído para a mínima de 11 meses na véspera, com o forte ritmo de produção no Brasil mantendo o mercado na defensiva. Os futuros do café subiram.
Açúcar
O açúcar bruto fechou em alta de 0,07 centavo, ou 0.3%, a 20,60 centavos de dólar por libra-peso, depois de cair na terça-feira para uma mínima de 20,03 centavos de dólar, atingindo o nível mais fraco desde 25 de janeiro.
Os comerciantes disseram que os especuladores continuaram a liquidar posições compradas, tendo como pano de fundo a forte produção da região centro-sul do Brasil.
O maior grupo açucareiro do Brasil, a Raízen, disse na quarta-feira que sua moagem de cana-de-açúcar estava 14% acima do ano passado até agora.
Com um salto na moagem de cana-de-açúcar na primeira quinzena de dezembro, assim como na produção de açúcar, o centro-sul do Brasil confirmou novos recordes na safra 2023/24 antes mesmo do encerramento oficial do ciclo, em 31 de março do ano que vem, segundo dados divulgados na terça-feira pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica).
O açúcar branco subiu 4,40 dólares, ou 0,7%, para 594,60 dólares por tonelada métrica.
Café
O café robusta fechou em alta de 32 dólares, ou 1,1%, a 2.869 dólares a tonelada.
Os negociantes disseram que a colheita no Vietnã, principal produtor de robusta, está bem avançada, mas os agricultores continuam relutantes em vender seus grãos, esperando que os preços subam ainda mais.
O café arábica de março subiu 1,7%, para 1,9775 dólar por libra-peso.
Os comerciantes disseram que a recente valorização do real no Brasil ajudou a desacelerar as vendas dos produtores do maior produtor mundial de café arábica, reduzindo os preços denominados em dólares na moeda local.
