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Agronegócio argentino apoia conservadores e pede livre mercado antes de primárias

Entre as pautas que apoiam, está o livre mercado, com menor controle cambial e de limites de exportação

por Reuters
3 min leitura
(Imagem: Repodrução/hannahlmyers/Pixabay)

Nos campos de grãos e nas fazendas de gado da Argentina, empresários da agropecuária pedem mudanças nas próximas eleições presidenciais, na esperança de que os anos de incerteza econômica acabem.

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Entre as pautas que apoiam, está o livre mercado, com menor controle cambial e de limites de exportação. O país vai às urnas nas primárias neste domingo, dia que dará um indicativo de possíveis resultados nas eleições gerais de outubro.

A coalizão peronista que está no poder com Alberto Fernández corre o risco de deixar a Casa Rosada, em disputa contra a oposição conservadora.   

Com a escassez de dólares, uma inflação anual de 116% e a moeda se desvalorizando rapidamente, o governo impôs controles rígidos ao capital, limitou exportações e subiu a taxa básica de juros para 97% ao ano. “São tempos difíceis para o agro, e esperamos que haja uma mudança para aumentarmos a produção”, disse Horacio Deciancio, de 71 anos, um empresário da cidade de San Vicente.

Como muitos de seu grupo, ele faz oposição aos peronistas e apoia o bloco Juntos pela Mudança, que possui uma pequena vantagem nas pesquisas de opinião.

“Pelo menos eles estão falando, na campanha, de como melhorar as condições no setor.”   

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Pela chapa principal de oposição, concorrem o prefeito de Buenos Aires, Horácio Larreta, e a ex-ministra da Segurança, Patricia Bullrich.

Pelo governo, concorre Sergio Massa, atual ministro da Economia. “Acho que o Larreta pode ser um bom candidato, pelo que está propondo”, afirmou o pecuarista Juan Carlos Ardohain. A ele faz eco o agricultor Ricardo Firpo, da província de Santa Fé.

“Livre mercado é o que precisamos”, disse Firpo. “Temos de conseguir exportar o que for necessário, trabalhar livremente, poder trazer e sacar moeda estrangeira, com uma única taxa de câmbio, e baixar os juros.”

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