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Americanas perde clientes muito mais rápido do que consegue fechar lojas

A base de clientes ativos da Americanas começou a cair sem parar desde o final de julho de 2022, quando possuía 50,356 milhões

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Americanas

A Americanas (AMER3), varejista em recuperação judicial desde janeiro de 2023, está perdendo clientes a um ritmo muito mais acelerado que consegue fechar lojas, mostram relatórios mensais da varejista enviados à CVM.

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A base de clientes ativos começou a cair sem parar desde o final de julho de 2022, quando possuía 50,356 milhões.

Onze meses depois, no final de junho de 2023, ela mostrava um total de 43,658 milhões de clientes. É uma diferença de 6,7 milhões, cerca de 13% a menos.

A queda, contudo, acelerou desde o pedido de recuperação em janeiro, quando a empresa possuía 49,118 milhões.

De lá para cá, ou seja, em 6 meses, 5,459 milhões de clientes deixaram de frequentar os canais da empresa.

O ritmo de fechamento de lojas não acompanhou a saída da clientela. O número de lojas era de 1.890 no final de julho de 2022. Os últimos números, do final de junho de 2023, mostram que as unidades caíram para 1842, 2,53% a menos.

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A relação entre clientes/loja está em 23.988. A título de comparação, ao final de março, o Magazine Luiza (MGLU3) operava com 28.417 clientes por loja.

Demissões

Já os desligamentos de funcionários estão acontecendo rapidamente. As informações prestadas pela Americanas, contudo, são semanais e começam em 29 de maio.

O número de colaboradores era de 37.700 na semana entre 29 de maio e 4 de junho e chegou a 35.130 em 30 de julho, uma diferença de 4.436. A relação de funcionários por loja passou de 20,48 a 19,3.

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