As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta terça, 1º, devido à deterioração do sentimento de risco nos mercados internacionais, após os ataques do Irã contra Israel elevarem as tensões na região a níveis nunca antes vistos.
A forte baixa nas ações ligadas à tecnologia levou o Nasdaq a perder mais de 2% nas mínimas intradiárias, porém, as ações devolvera parte do recuo depois da investida, conforme investidores avaliam os danos causados pelo Irã e as chances de uma escalada ainda maior.
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O índice Dow Jones (US30) caiu 0,41%, aos 42.156,97 pontos, o S&P 500 (SP500) recuou 0,93%, aos 5.708,75 pontos e o Nasdaq (IXIC) fechou em queda de 1,53%, aos 17.910,36 pontos.
As ações das “Sete Magníficas” e outras empresas ligadas à tecnologia registraram queda em Nova York, conforme um forte sentimento de aversão ao risco se espalhou pelos mercados em meio aos desdobramentos no Oriente Médio. Os papéis da Tesla (TSLA; TSLA34) recuaram 1,38%, enquanto os da Intel, da Microsoft (MSFT MSFT34) e da Amazon (AMZN; AMZO34) registraram perdas de 3,28%, 2,23% e 0,64%, respectivamente.
As ações da Apple (AAPL; AAPL34) (-2,91%) ainda caíram depois que um analista do Barclays relatou indícios de que a empresa pode ter cortado pedidos de produção do iPhone 16.
Na outra ponta, a perspectiva de restrições na oferta do petróleo decorrentes de um conflito maior no Oriente Médio deu impulso para as ações de petrolíferas: a ExxonMobil teve alta de 2,31% e a Chevron avançou 1,65%.
Jeff McClean, sócio-gerente da Solidarity Capital, disse que as ações de serviços de petróleo são outro setor que pode se beneficiar se a demanda global de energia melhorar e a turbulência geopolítica levar a um aumento nos preços do petróleo. Ele também acredita que poderá haver consolidação no setor. Sua empresa é proprietária do VanEck Oil Services ETF.
Em meio à escalada de conflito, os papéis da Lockheed Martin, fabricante de produtos aeroespaciais, subiram 3,68% e os da Northrop Grumman ganharam 2,97%.
(Com Estadão Conteúdo)