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Apple impõe nova checagem de aplicativos na China

por Reuters
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A Apple começou a exigir que novos aplicativos apresentem prova de uma licença do governo chinês antes de serem lançados em sua loja de aplicativos na China, juntando-se aos rivais locais que adotaram a política anos antes para atender às regulamentações estatais.

A Apple começou a exigir, na última sexta-feira, que os desenvolvedores de aplicativos apresentem o “registro de provedor de conteúdo de internet (ICP)” quando publicarem novos aplicativos na App Store, informou a empresa em seu site para desenvolvedores.

O ICP é um sistema de registro de longa data, exigido para que os sites operem legalmente na China, e a maioria das lojas de aplicativos locais, incluindo as operadas por Tencent e Huawei, o adotaram pelo menos desde 2017.

Para obter uma licença de registro ICP, os desenvolvedores precisam ter uma empresa na China ou trabalhar com um publisher local, o que tem sido um obstáculo para um grande número de aplicativos estrangeiros.

A política de ICP flexível da Apple permitia que ela oferecesse muito mais aplicativos móveis do que os rivais de aplicativos locais e ajudou a gigante de tecnologia dos EUA a aumentar sua popularidade na China, seu terceiro maior mercado, atrás das Américas e da Europa.

A decisão da Apple ocorre depois que a China reforçou ainda mais sua supervisão sobre os aplicativos móveis em agosto, lançando uma nova regra que exige que todas as lojas de aplicativos e desenvolvedores de aplicativos enviem um “registro de aplicativo” contendo detalhes comerciais aos órgãos reguladores.

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Na semana passada, os órgãos reguladores chineses divulgaram os nomes do primeiro lote de lojas de aplicativos móveis que concluíram os registros de aplicativos, mas a App Store da Apple não estava na lista.

A Apple não respondeu a um pedido de comentário.

O status de conformidade da Apple pode afetar a acessibilidade de centenas de milhares de aplicativos em sua App Store na China, incluindo apps estrangeiros populares como o X, anteriormente conhecido como Twitter, e o Telegram, que se tornou popular durante os protestos contra os lockdowns da Covid-19 no ano passado.

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