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Aquisição da IP pela Suzano está mais improvável

As ações devem continuar pressionadas até que a visibilidade de sua estratégia de alocação de capital melhore, dizem analistas

por Gustavo Kahil
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Suzano
(Imagem: Reprodução/ Suzano/ Linkedin)

A aquisição da International Paper pela Suzano (SUZB3) está se tornando cada vez mais improvável, especialmente à luz das movimentações recentes entre a International Paper e a DS Smith.

Ontem, as duas empresas anunciaram o fim do período de espera estabelecido pela Hart-Scott-Rodino Antitrust Improvements Act, durante o qual é realizada uma análise inicial dos potenciais danos concorrenciais resultantes da transação.

A conclusão do negócio ainda depende de outras condições, incluindo a aprovação final, com o fechamento previsto para o quarto trimestre de 2024.

Os analistas Rafael Barcellos e Renato Chanes, do Bradesco BBI, expressaram em um relatório publicado nesta quarta-feira (26) suas opiniões sobre o impacto dessas movimentações no mercado.

Eles destacaram que, à medida que a fusão entre a International Paper e a DS Smith avança, a possibilidade de uma aquisição da International Paper pela Suzano se torna cada vez mais remota.

“À medida que a fusão com a DS Smith avança, uma aquisição da International Paper pela Suzano torna-se mais improvável, na nossa opinião”, afirmam os analistas.

A Suzano confirmou em 22 de maio ter interesse nos ativos da International Paper. O mercado avalia uma potencial operação em US$ 15 bilhões. Ele negou, contudo, qualquer acordo, vinculante ou não, tampouco qualquer decisão ou deliberação dos órgãos de administração da companhia.

Em abril, a International Paper anunciou a assinatura de um acordo para a compra da DS Smith por cerca de US$ 7,2 bilhões. Se concluída, a transação dará à International Paper cerca de 66% da empresa combinada, fortalecendo significativamente sua posição no mercado.

“Mantemos a recomendação de compra para SUZB3, mas esperamos que as ações continuem pressionadas até que a visibilidade de sua estratégia de alocação de capital melhore”, destacam Barcellos e Chanes.

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