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Argentina expandirá programa de incentivo às exportações para além da soja

Massa, que comanda a economia há pouco mais de um ano, está à frente da pasta durante a pior crise da Argentina em duas décadas

por Reuters
3 min leitura
O trigo do Paraná, que responde por mais de 40% da produção nacional, tem safra estimada em recorde de 4,49 milhões de toneladas, alta de 28% ante temporada passada

A Argentina anunciou nesta segunda-feira que vai expandir e estender o programa de incentivo às exportações por um mês, a partir de terça-feira, depois de o ministro da Economia, Sergio Massa, ter surpreendido e ficado na primeira posição no primeiro turno da eleição presidencial.

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O programa, que estava disponível para exportadores de soja e derivados, agora será oferecido a todos os setores exportadores, em uma tentativa de aumentar as vendas para o exterior e levar ao países moedas fortes para repor as escassas reservas do banco central.

A medida entrará em vigor na terça-feira, e as empresas argentinas que exportam produtos do agro poderão trocar 30% da moeda externa que receberem em mercados alternativos de câmbio, que oferecem taxas mais vantajosas do que a oficial, afirmou Massa em entrevista coletiva a jornalistas estrangeiros.

Os títulos da dívida soberana argentina caíram nesta segunda-feira, assim como a bolsa, depois de o político de centro-esquerda ter ficado na primeira posição no domingo, obtendo uma vaga no segundo turno.

Massa, que comanda a economia há pouco mais de um ano, está à frente da pasta durante a pior crise da Argentina em duas décadas, com a inflação anualizada batendo 138% em setembro.

O peronista também afirmou que fará mudanças no Orçamento de 2024, para incluir uma projeção de superávit primário de 1% do PIB (Produto Interno Bruto), em vez do plano anterior de propor um déficit de 0,9%.

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O superávit seria resultado de “cortes em benefícios orçamentários e tributários que o Congresso vem sancionando ano após ano”.

O político obteve cerca de 37% dos votos na votação de domingo, ficando à frente do libertário Javier Milei, que recebeu 30%, no que foi considerada uma surpreendente reversão das expectativas pré-eleitorais.

Ambos agora tentarão conquistar mais eleitores no segundo turno, marcado para 19 de novembro.

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