Várias corretoras de Wall Street iniciaram a cobertura das ações da Arm com suas classificações máximas nesta segunda-feira, dizendo que o domínio da fabricante de chips no mercado de smartphones e o potencial de expansão para centros de dados poderão impulsionar o crescimento dos lucros.
A enxurrada de recomendações marcou o fim do período de silêncio para os quase 30 bancos que subscreveram a oferta pública inicial da Arm, que levantou 4,87 bilhões de dólares para seu proprietário, O SoftBank, no mês passado, na maior listagem do ano.
As classificações de “compra” ou equivalentes de corretoras como J.P. Morgan e Goldman Sachs são um voto de confiança para o plano da empresa de aumentar a receita cobrando taxas de royalties mais altas e aumentando sua participação nos mercados automotivo e de nuvem.
“Esperamos que a Arm não apenas expanda sua presença no mercado de smartphones, principalmente por meio de taxas de royalties mais altas, mas também amplie seu alcance em aplicativos para os quais está subindexada”, disse o Goldman Sachs, estabelecendo uma meta de preço de 62 dólares.
Outras corretoras, incluindo Citi, Deutsche Bank, Mizuho e TD Cowen, estabeleceram metas de preço na faixa de 60 a 70 dólares, com a visão mais otimista vindo do J.P. Morgan. As ações da Arm fecharam pela última vez em 54,08, em comparação com o preço da IPO de 51.
O Citi previu que a Arm poderá se tornar uma das grandes empresas de chips de crescimento mais rápido, com um aumento de receita anual composta de 18% até o ano fiscal de 2027.
Mas algumas corretoras, incluindo o HSBC, pediram cautela, dizendo que as ações da Arm poderão permanecer em uma faixa de variação, já que a incerteza sobre a recuperação do mercado de smartphones pressiona os lucros.