A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 231,044 bilhões em julho de 2024, uma alta real (descontada a inflação) de 9,55% na comparação com o resultado de julho de 2023, quando o recolhimento de tributos somou R$ 201,829 bilhões, a preços correntes.
As informações foram divulgadas na manhã desta quinta-feira, 22, pela Receita Federal.
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Em relação a junho, quando o montante foi de R$ 208,844 bilhões, a arrecadação subiu 10,21%, em termos reais.
De acordo com a Receita, o resultado de julho de 2024, em termos reais, é o melhor para o mês na série histórica, iniciada em 1995.
Perto do teto das estimativas
O resultado das receitas veio praticamente no teto das estimativas das instituições do mercado financeiro ouvidas pelo Projeções Broadcast, que apontava que a arrecadação do mês ficaria dentro do intervalo de R$ 207 bilhões a R$ 231,9 bilhões.
A mediana das expectativas era de R$ 224,85 bilhões.
Fatores que motivaram o resultado
O Fisco destacou que o resultado de julho foi impulsionado pela melhora no desempenho da arrecadação do PIS/Cofins, como a retomada da tributação sobre combustíveis.
Também foi destacado o desempenho dos tributos do comércio exterior, em função da alta do volume de importações, alíquotas médias e taxa de câmbio.
Ainda sobre o desempenho mensal, a Receita ponderou que houve crescimento do IRPJ/CSLL por causa do desempenho do balanço trimestral e da estimativa mensal recolhida pelas entidades financeiras e empresas que optam pelo lucro presumido.
Acumulado
Nos sete meses de 2024, a arrecadação federal somou R$ 1,530 trilhão. Segundo a Receita, esse é o melhor resultado para o período na série histórica, iniciada em 1995. O montante representa um aumento real de 9,15% na comparação com os sete primeiros meses de 2023.
Em relação ao acumulado do ano, a Receita destacou o aumento da arrecadação de IRRF, em função da tributação dos fundos exclusivos e offshore, a melhora do desempenho de arrecadação de PIS/Cofins, o desempenho do Imposto de Importação e do IPI vinculado à Importação, em razão do aumento das alíquotas médias. Também foi destacado o recolhimento de cerca de R$ 7,4 bilhões sobre atualização de bens e direitos no exterior.
(Com Conteúdo Estadão)