Home Comprar ou Vender Veja as 10 ações que podem reagir às quedas da Selic, segundo a correlação com o DI de um dia

Veja as 10 ações que podem reagir às quedas da Selic, segundo a correlação com o DI de um dia

Mesmo que o mercado já esteja antecipando o movimento de corte de juros pelo Copom, ainda existem oportunidades

por Gustavo Kahil
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Correlação

A busca por oportunidades na Bolsa brasileira tem se intensificado em 2023 com os investidores investigando as ações das empresas que mais têm a ganhar com a queda esperada da Selic este ano, que pode ir de 13,25% para 11,75%, segundo o último boletim Focus do Banco Central.

Pensando nisso, o time de analistas da Genial Investimentos publicou nesta semana um estudo sobre os ativos que mais possuem correlação com os contratos futuros de DI (Depósitos Interfinanceiros), ou uma espécie de Selic diária, para obter uma visão sobre como as ações podem responder a mudanças nas expectativas de taxa de juros.

“Combinar essa análise com a avaliação do potencial de retorno de ações específicas pode fornecer uma visão mais completa sobre onde estão as melhores oportunidades”, avalia o estrategista de ações Filipe Villegas.

Segundo ele, mesmo que o mercado já esteja antecipando o movimento de corte de juros pelo Copom, ainda existem oportunidades, e o diferencial será encontrado em empresas com sólidos fundamentos que operam em um ciclo econômico mais favorável.

Separamos as 10 ações que possuem a maior correlação negativa de 12 meses entre a ação e os contratos futuros de DI de 1 dia com vencimento entre 2024 e 2026 e que estão com a recomendação de compra pelo time de analistas da Genial.

Confira:

EmpresaCódigoCorrelaçãoRecomendação
IguatemiIGTI11-0,701COMPRA
Aliansce SonaeALSO3-0,688COMPRA
DirecionalDIRR3-0,674COMPRA
B3B3SA3-0,671COMPRA
RaiaDrogasilRADL3-0,645COMPRA
MultiplanMULT3-0,641COMPRA
GPS ParticipaçõesGGPS3-0,57COMPRA
TrisulTRIS3-0,564COMPRA
LocalizaRENT3-0,558COMPRA
EvenEVEN3-0,551COMPRA
Fonte: Genial Investimentos

Villegas lembra, contudo, que ainda existem riscos importantes sobre a saúde da atividade econômica mundial, e em particular a situação nos EUA após o recente rebaixamento e a alta das Treasuries, o que pode impactar significativamente os mercados emergentes, incluindo o Brasil.

Localmente, o desafio iminente será a discussão do orçamento para 2024, que podem influenciar a confiança dos investidores e a trajetória da economia.

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