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As 3 small caps “dividendeiras” para comprar agora

O mercado mudou e as Small Caps passaram a oferecer dividendos. Saiba mais sobre empresas de pequena capitalização que pagam dividendos de 9%

por Gustavo Kahil
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Mercados Dividendos

As small caps apanharam do mercado no último ciclo de alta dos juros e foram praticamente esquecidas, mas agora o cenário mudou e os preços das ações estão convidativos, até para quem busca o pagamento de dividendos entre as empresas de menor capitalização.

“Para muitos, o ideal seria unir as duas estratégias, juntando o potencial de crescimento de uma Small Cap e a regularidade na distribuição de uma boa pagadora de proventos”, avalia o analista Victor Bueno, da Nord Research.

Ele separou três ações que pagam rendimentos próximos a 9%, sendo o patamar esperado para a Selic ao final de 2024.

Lavvi
(Imagem: Reprodução/ Facebook da Lavvi)

Lavvi

A primeira escolhida é a incorporadora Lavvi (LAVV3), com R$ 1,5 bilhão de valor de mercado. A empresa atua com empreendimentos de alto padrão em São Paulo e foi fundada em 2016 em parceria com a Cyrela (CYRE3).

Segundo Bueno, a Lavvi consegue entregar a maior VSO (venda sobre oferta) do mercado de alta renda em São Paulo, tendo registrado 54% nos últimos 12 meses, além de ter apenas 0,5% de estoque concluído (obras prontas).

Além disso, possui a melhor margem líquida (22%) do segmento em que atua, bem como o maior ROE (retorno sobre o patrimônio líquido), de 15%.

“Mesmo sendo ‘nova’ no mercado, seu resultado consistente vem possibilitando uma ótima distribuição de dividendos desde sua entrada na bolsa brasileira, em 2020 — ainda mais sendo “caixa líquido” (possui mais caixa do que dívida)”, explica.

Com O dividend yield (rendimento por ação) atual de 8,5%, acima da média do mercado, a Lavvi também negocia a menos de 7x lucros para 2024.

A small cap Kepler Weber foi uma das escolhidas para o portfólio de setembro
(Imagem: Divulgação/ Kepler Weber)

Kepler Weber

Também com um valor de mercado de cerca de R$ 1,5 bilhão, a Kepler Weber (KEPL3) é especialista em soluções para armazenagem e pós-colheita, sendo líder na América do Sul.

“Mesmo que possua cerca de 40% de market share em seu setor no Brasil e seja o principal player da América Latina, a empresa quer continuar crescendo e expandindo suas fontes de receita para construir um ecossistema sólido e diversificado”, avalia Bueno.

Segundo ele, apesar do risco relacionado à exposição ao mercado de commodities, a Kepler vem buscando reduzir sua dependência setorial e se tornar uma empresa cada vez mais resiliente. 

Atualmente, o dividend yield da empresa está acima de 9% e com payout (percentual do lucro líquido pago em proventos) de 90%. A ação negocia a “apenas” 6 vezes os lucros e 4 a vezes o Ebitda.

(Imagem: Reprodução/Facebook/MInerva Foods)
(Imagem: Reprodução/Facebook/MInerva Foods)

3. Minerva

Com um valor de mercado de pouco mais de R$ 4 bilhões, a Minerva (BEEF3) vem sendo, literalmente, “uma vaca leiteira nos últimos anos”, diz o analista.

A empresa atua principalmente na produção e comercialização de carne in natura e processados, com maior foco em bovinos, mas com exposição em operações com outros animais, como ovinos.

“A partir de 2024, porém, os números operacionais (e financeiros) da companhia aumentarão ainda mais, tendo em vista a aquisição recente das 16 plantas da Marfrig (MRFG3) na América do Sul, que elevarão sua capacidade de abate para quase 44 mil cabeças/dia (+42%)”, indica Bueno.

Segundo ele, a queda recente de 39% das ações está relacionada à compra desses ativos, já que sua alavancagem está ligada diretamente à sua política de distribuição de dividendos (distribuem 50% do lucro quando o indicador dívida líquida/Ebitda é menor ou igual a 2,5x).

“O ponto é que no preço atual, as ações da Minerva são uma boa oportunidade para quem busca bons dividendos futuros, já que o retorno está ligado diretamente ao preço de compra do papel. Hoje, o dividend yield da empresa está em mais de 8%”, avalia.

Ele explica ainda que os ganhos com Minerva podem ir além dos dividendos, já que as ações tendem a seguir uma potencial recuperação de seus resultados a partir de 2024, com um ciclo positivo do gado no Brasil (menor preço de compra) e cenário melhor da China (30% da receita da empresa).

A ação negocia a menos de 4 vezes o Ebitda para 2024.

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