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Aumento da Selic preocupa os pequenos negócios

Segundo o estudo, a taxa média para os microempreendedores individuais está atualmente em 44%. Já para as microempresas, a média atual é de 42,49%

por Agência Sebrae
3 min leitura
Banco Central, Selic e Copom

Após reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), ocorrida nesta quarta-feira (6), a taxa básica de juros (Selic) atualmente em 10,75% ao ano subiu para 11,25% ao ano.

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Mais uma vez, o Banco Central prejudica os pequenos negócios com a taxa de juros, que ainda se apresenta como uma das maiores do mundo.

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A situação dificulta ainda mais a tomada de crédito por parte do segmento, diz Décio Lima, presidente do Sebrae.

Uma dessas alternativas é o programa Acredita, do governo federal, do qual o Sebrae participa. Em outubro, a entidade e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciaram a criação de um fundo garantidor que pode alavancar mais de R$ 9,4 bilhões em crédito para microempreendedores e pequenos empresários, somado ao acompanhamento do tomador por meio de suporte do Sebrae.

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Além disso, no início do ano, a instituição disponibilizou R$ 2 bilhões por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o que possibilitará R$ 30 bilhões em crédito ao setor em três anos.

Pesquisa

De acordo com levantamento do Sebrae, com base em dados do Banco Central, a taxa de juros em empréstimo para um microempreendedor individual (MEI) fica, na média nacional, mais que quatro vezes maior que a Selic e pode chegar, no caso dos MEI da região Nordeste, ao nível de 51% ao ano.

Segundo o estudo, a taxa média para os microempreendedores individuais está atualmente em 44%. Já para as microempresas, a média atual é de 42,49% e, para as empresas de pequeno porte (EPP), fira em torno de 31,54%.

Quando os dados são observados por regiões, a situação é ainda mais crítica. A região Nordeste superou a média nacional e tem a taxa para o Microempreendedor individual (MEI) em torno de 51% ao ano.

A Região Norte está em segundo lugar, com uma taxa de 47,62% ao ano, seguida pelo Sudeste (47,09%), Centro-Oeste (44,41%) e Sul (37,21%).

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