O Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de 8,79 bilhões de reais no segundo trimestre, avanço de 11,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, informou o banco de controle estatal nesta quarta-feira.
Analistas, em média, esperavam lucro de 8,65 bilhões de reais no trimestre, com base em dados coletados pela Refinitiv.
Segundo a empresa, o resultado foi influenciado pelo bom desempenho comercial e pelo crescimento das carteiras de crédito que impactaram positivamente a margem financeira bruta (+8,2%) e as receitas de prestação de serviços (+1,9%), especialmente àquelas vinculadas ao desembolso de crédito.
A inadimplência acima de 90 dias do Banco do Brasil foi a 2,73%, de 2,62% no primeiro trimestre e 2% no segundo trimestre do ano anterior.
A carteira ampliada de provisões para crédito de liquidação duvidosa (PCLD ampliada) ficou em 7,18 bilhões de reais, contra 5,86 bilhões de reais no primeiro trimestre deste ano.
O Retorno s/ o Patrimônio Líquido (RSPL) ficou em 21,3%, alta em relação aos 20,8% de um ano antes.
Revisão de projeções
O Banco do Brasil ainda revisou uma série de estimativas para o ano.
A instituição elevou a projeção de crescimento de sua carteira de crédito em 2023 para o intervalo de 9% a 13%, de 8% a 12% anteriormente.
Além disso, também aumentou a expectativa de alta neste ano da margem financeira bruta para entre 22% a 26%, contra 17% a 21% antes.
O banco, porém, piorou a estimativa para as receitas de prestação de serviços, e agora projeta alta de 4% a 8% em 2023, de 7% a 11%, além de elevar a perspectiva para a PCLD ampliada para 23 bilhões a 27 bilhões de reais, ante projeção anterior de 19 bilhões a 23 bilhões de reais.
Veja o resultado abaixo: